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De craque para craque: índio artilheiro manda recado a Neymar

Por Redação Juruá em Tempo.13 de junho de 20162 Minutos de Leitura
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Carregar uma tocha já foi um costume dos antepassados de Ismael Suzawre, índio da etnia Xerente. Mais tarde, eles passaram a usar a lamparina. E, desde o começo dos anos 2000, a luz elétrica chegou à aldeia Porteira, em Tocantínia, que fica a 75km de Palmas. Hoje, aos 28 anos, ele retomou, por alguns minutos, as tradições históricas de seu povo por um motivo especial: ser um dos condutores da tocha Olímpica Rio 2016 na capital tocantinense.

“Acho importante representar o povo Akwē Xerente no revezamento”, diz Ismael, que joga futebol e foi campeão da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, realizada no ano passado em Palmas. .

Com seis gols, Ismael foi artilheiro na campanha vitoriosa da etnia Xerente, que venceu a seleção indígena da Bolívia na decisão nos pênaltis, após a final terminar empatada em 2 a 2. “Mas o jogo mais difícil foi contra os Kanela, do Maranhão, em outra fase”, lembra ele.

Corrida da tora

Para treinar aos finais de semana, Ismael e os colegas viajavam até 30km para algumas das 67 aldeias que formam a nação Xerente. “Quase todos da nossa etnia jogam futebol, inclusive as mulheres, que foram vice-campeãs”, destaca.

A primeira edição dos Jogos Indígenas já realizada reuniu etnias de 23 países. Além do futebol, Ismael participou de disputas próprias da cultura indígena: a corrida da tora e do cabo de força. “Ficamos em terceiro no cabo porque nos cansamos no futebol”, assegura o artilheiro, que enaltece a valorização dos costumes indígenas trazida pelo evento.

“A corrida de tora, por exemplo, nem vale medalha. Neste sentido, é um pouquinho diferente dos Jogos Olímpicos”, explica.

Recado para Neymar

No Rio 2016, Ismael torce pelo inédito ouro do futebol brasileiro, e manda um recado para Neymar: “Ele é o cacique daquele time. Apesar de jovem, tem que saber liderar os colegas”, aconselha.

Mas a vida de Ismael não se resume ao futebol. De segunda a sábado, ele se desloca 25km e atravessa o rio Tocantins de balsa, para estudar. Ele cursa Serviço Social na Universidade Federal do Tocantins, na cidade vizinha, Miracema do Tocantins. “Quero dar um retorno para o meu povo, lutar pelos nossos direitos”, ressalta o Xerente.

 

Com informações de Rio 2016.

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