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quarta-feira, abril 24, 2024

Você conhece a Síndrome do Coração Partido? Ela é real

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A perda de um amor, seja por morte ou ruptura de um relacionamento, já é reconhecida como um problema de saúde, a Síndrome do Coração Partido e leva muita gente ao hospital com suspeita de infarto. Também chamada de cardiomiopatia de Takotsubo, ela foi relatada pela primeira vez por médicos japoneses, no início dos anos 1990, e recebeu esse nome graças à imagem do ventrículo esquerdo na sístole que, após o problema, se assemelhava a uma armadilha para capturar polvos (tako) em forma de pote (tsubo) muito comum no Japão. No Brasil, o primeiro registro da doença foi em 2005.

Nessa síndrome, o coração fica mais ovalado e parte do músculo para de funcionar, assim como no infarto. A principal diferença entre os dois é que, no infarto, há as obstruções das artérias e o coração não volta a funcionar sozinho. Já cardiomiopatia de Takotsubo, não há qualquer tipo de obstrução, o coração para e depois volta ao normal. Segundo o cirurgião cardiovascular Dr. Edmo Atique Gabriel, os casos descritos na literatura médica foram desencadeados por situações de estresse e de emoção intensas, que promoveram uma secreção anormal de adrenalina e noradrenalina, com efeitos deletérios no coração.

Os sintomas, no entanto, são os mesmos do infarto: dor no peito, queda de pressão e desmaio. Na maioria dos casos, o paciente melhora e fica sem sequelas. O tratamento é feito com remédios para manter a pressão e o batimento cardíaco. “É importante fazer o acompanhamento e normalizar essa arritmia, pois aumenta a chance de um derrame”, explica Edmo.

Como a síndrome surge após a pessoa passar por fortes emoções, não há como preveni-la. Mas o especialista alerta que convêm evitar situações extremas de brigas, separações, estresse e angústia. “Uma pessoa angustiada, libera na corrente sanguínea hormônios que prejudicam o coração. Tanto que uma das doenças cardíacas, a angina, é conhecida como Angor Pectoris (angústia do peito)”, comenta Dr. Edmo.

 

Por Lifestyle.

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