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sexta-feira, abril 26, 2024

Empresas mineiras vencem licitação para obra da BR-364

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Empresas de Minas Gerais vencem licitação para recuperação e manutenção da BR-364 com preço 30% abaixo do custo previsto. As propostas vencedoras devem gerar uma economia de R$ 85 milhões ao Governo Federal, mas causaram preocupação em relação a qualidade da obra.

Prevista para custar R$ 300 milhões aos cofres públicos, a próxima obra de recuperação e manutenção da BR-364 só vai custar R$ 220 milhões. A redução de quase 30% em cima dos 6 lotes que estavam disponíveis no último pregão foi graças a duas empresas de Minas Gerais.

A defasagem no preço para empresas acrianas que também concorriam à licitação é preocupante porque, segundo os empresários locais, as construtoras não teriam experiência no custo da realização das obras na região e, com isso, os serviços seriam inviabilizados.

Dez empresas participaram do pregão, disputando o direito de trabalhar num trecho de 400 quilômetros que vai de Sena Madureira até o Rio Liberdade que fica a 80 quilômetros de Cruzeiro do Sul. Uma construtora ficou com 5 lotes, o equivalente a 320 quilômetros de rodovia para trabalhar.

O Dnit promoveu reunião com a empresa que venceu a licitação dos 5 lotes. A conversa foi para explicar a importância da obra para o Estado e também para esclarecer sobre as dificuldades do trecho. Os representantes da empresa manifestaram disposição em encarar o desafio e se comprometeram em garantir a qualidade do serviço.

“No nível de administração pública foi um desconto bom, porque foram quase 80 milhões de reais de desconto. Agora essa possibilidade de executar ou não é difícil da gente julgar. Depende muito da capacidade operacional e financeira da empresa. Isso está sendo avaliado no processo licitatório. O que compete a gente é fiscalizar. Que ele cumpra já que se comprometeu a executar nesse preço, que ele cumpra o objeto”, disse o supervisor do Dnit, Thiago Caetano.

As obras na BR-364 devem iniciar em novembro, período que se confronta com o inverno. Segundo o supervisor do Dnit, são cinco meses de dor de cabeça na rodovia, onde os pontos críticos como atoleiros e erosões oferecem mais transtornos.

Além disso, há a restrição no tráfego. Desafios, que os mineiros pretendem superar ao assumir o controle das obras.

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