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Gladson aparece em documento do MPF como possível beneficiário de esquema de compra de votos com carteira de pesca

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Elenildo da Pesca (PP) está entre os investigados

A segunda Vara Criminal iniciou o processo de citação e intimação dos denunciados e testemunhas do caso de compra de votos mediante a concessão fraudulenta de carteiras de pesca.

A investigação teve início em setembro de 2011, a partir de interceptações telefônicas de parlamentares e presidentes de colônias de pescadores com suposto envolvimento em esquema de compra de voto e apoio político em benefício do Partido Progressista (PP).

Entre os investigados estão o ex-presidente da colônia de pescadores e candidato à reeleição de vereador, Elenildo da Pesca, bem como o secretário da pesca Sami Pinheiro.

Sami Pinheiro secretário da Pesca

O documento cita ao menos três vezes o senador Gladson Cameli (PP), à época deputado federal, como beneficiário direto do esquema.

Segundo documento do MPF, as interceptações telefônicas evidenciam negociações envolvendo transferência de domicílio eleitoral e troca de partido mediante a entrega de carteiras de pesca, beneficiando diretamente Gladson Cameli.

Foi devido ao grande número de fraudes que o benefício de seguro defeso foi suspenso ainda no governo Dilma, para ser retomado depois, após decreto do legislativo. A maioria das fraudes mencionadas ocorreram durante o exercício da função de Marcelo Crivella, do PRB, sigla de aluguel da Igreja Universal.

Vale destacar a MOROSIDADE da justiça. O esquema denunciado em 2011, permaneceu atuante no ano eleitoral de 2012, 2014 e provavelmente permanecerá neste ano de 2016, com os mesmos atores denunciados por fraude e compra de votos, participando das eleições deste ano.

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