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Só o Acre e mais dois estados criaram empregos em 2015

Foto: Gleilson Miranda/Secom Cruzeiro do Sul (Acre) Um novo empreendimento entra na história da industrialização do Acre e começa a ganhar espaço no mercado nacional. Trata-se da primeira indústria florestal público-privada do estado, a Soar Floresta Juruá S/A, localizada no Parque Industrial Florestal de Cruzeiro do Sul, inaugurada pelo governador Tião Viana e pelo vice-governador César Messias, nesta sexta-feira, 28. A indústria, que faz parte do projeto de ações de industrialização do governo acreano, por meio do trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), coordenada pelo secretário Edvaldo Magalhães, tem investimento de R$ 6,5 milhões e deve gerar 350 empregos (diretos e indiretos) e tem capacidade de industrializar 80 mil metros cúbicos de madeira por ano. Tião Viana ressaltou que empreendimento vai movimentar mais de R$ 20 milhões por ano, na sua etapa inicial. “Isso é a maior fonte de renda que nós temos numa mesma atividade industrial no Juruá. É fruto de uma relação de confiança de amor do governo com o povo do Juruá, de gratidão e de certeza com o futuro dessa região. As pessoas aqui querem trabalhar, ter empregos bons, ter uma vida industrial e o governo aceitou esse desafio com a maior indústria que Cruzeiro do Sul já imaginou ter e que vai se multiplicar”.

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada nesta sexta-feira, 16, pelo Ministério do Trabalho, apenas três estados da Federação apresentaram saldo positivo na geração de empregos no ano 2015: Acre, Piauí e Roraima.

A partir dessa divulgação anual, torna-se possível analisar o panorama geral, que revelou ainda, que o ranking de fechamentos de empregos formais é liderado pelas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, respectivamente.

Vale lembrar que desde maio os resultados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também são favoráveis ao Acre. No referido mês, o estado superou o número de contratações em relação ao de demissões, quando registrou 2.201 admissões.

Já em junho, o estado aparecia em quarto lugar no ranking nacional de empregos formais, sendo que apenas oito tiveram saldo positivo naquele mês.

Em julho, saltou para a segunda posição entre os que mais abriram vagas de contratações no mês de julho. Segundo o Caged, houve 2.878 novos contratos e 2.113 demissões, o que fez o estado ter o saldo de 765 postos criados, ficando atrás apenas de Mato Grosso.

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