Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Deputado Coronel Ulysses garante modernização e ampliação do Mercado Municipal em Porto Walter
  • “Vamos fazer o impossível para trazer o hexa para o Brasil”, promete Neymar
  • EUA interceptaram mais um navio na costa da Venezuela, dizem fontes
  • Com descobertas e investimento, turismo e empreendedorismo do Acre crescem em 2025
  • Prêmio da Mega da Virada chega a R$ 1 bilhão
  • Conheça o piloto acreano que viralizou nas redes ao fazer seu primeiro voo para Rio Branco
  • Agricultor está desaparecido após sair de casa na zona rural de Rio Branco
  • INMET emite alerta de perigo potencial para chuvas intensas no Acre
  • Multidão acompanha primeiro show de drones em Rio Branco
  • Deputado que sobreviveu a queda de avião se emociona: “ Foi um livramento de Deus”
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
segunda-feira, dezembro 22
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Principais Notícias

Jornalistas europeus conhecem produção de látex nativo acreano

Por Redação Juruá em Tempo.18 de outubro de 20164 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

As estradas de seringa fazem parte da história de muitos amazônidas. E mesmo diante do atual cenário tecnológico, o trabalho nas florestas ainda é determinante para o sustento de inúmeras famílias extrativistas. Com o incremento à sua produção, o látex segue conquistando mercados no mundo.

Prova disso é o trabalho executado pela empresa francesa Vert, que confecciona os solados de tênis ecologicamente corretos com a borracha nativa produzida nos seringais acreanos. A convite da marca, um grupo formado por 12 jornalistas e blogueiros da França, Áustria, Alemanha e Reino Unido visitou, na última semana, a comunidade Parque da Cigana, no Seringal Veneza, em Feijó.

Durante a expedição, a equipe conheceu de perto o processo de produção da folha defumada líquida (FDL), material que é comprado pela empresa por R$ 8,50 o quilo. Em parceria, o governo completa o valor com o subsídio de R$ 3,50, totalizando R$ 12 por quilo da borracha.

Foto: Diego Gurgel/SecomCom incentivo do poder público estadual, associações e cooperativas de seringueiros fortalecem o desenvolvimento da cadeia produtiva do FDL, modelo que beneficia a borracha nativa e agrega valor à produção do seringueiro dentro da floresta.

A técnica para essa produção foi desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB) e implantada em seringais do Acre. Atualmente, a Vert conta com apoio de três comunidades extrativistas – Resex Chico Mendes, em Assis Brasil, e Curralinho e Parque da Cigana, em Feijó. Na primeira, a marca é parceira há mais de dez anos. Já nas duas últimas, desde 2012.

No processo para a confecção de FDL, o seringueiro colhe o látex, leva para casa, coagula com o ácido pirolenhoso e depois realiza um processo de prensa até afinar o coágulo. O passo seguinte é estender a folha e deixá-la secar.

A colaboradora brasileira da Vert, Bia Saldanha, explica que no Parque da Cigana, última comunidade que fechou parceria com a marca, 16 extrativistas produzem o FDL e o fornecem para a confecção dos tênis.

“O governo já tinha instalado as unidades de produção do FDL por meio do projeto Pró-Florestania. Quando soubemos que eles já tinham recebido o benefício, nós osprocuramos para saber se tinham interesse em fornecer para a Vert. Eles também já estavam recebendo apoio do WWF, com o projeto Protegendo a Floresta (Sky Rainforest Rescue). Então, foi tudo uma união de forças entre esses órgãos para que a parceria fosse concretizada”, explica.

Quem veio de longe para ver de perto

De acordo com o editor de moda do blog Highsnobiety, de Berlim, na Alemanha, Jack Drummond, ver de perto toda a linha de produção do solado do calçado, desde a retirada do látex na seringueira até o método de fabricação do FDL, deu uma perspectiva de como as famílias se empenham estão mantendo o tradicional legado da extração da borracha.

“Mesmo com a alta tecnologia na fabricação empregada, a gente vê como eles aperfeiçoam o processo na floresta para adquirirem um bom produto, que no final resulta na fabricação dos sapatos da Vert”, diz.

Preservar sem explorar

A jornalista da Alemanha Anna Schunck, também responsável por editorias de moda, estilo e comportamento masculino e feminino, com foco no veganismo (movimento que não consome itens de origem animal), destaca que, atualmente, o público europeu se preocupa com a procedência do que consome, de forma a evitar agressões ao meio ambiente.

“A viagem foi muito importante para vermos como os calçados são fabricados e com que meios as famílias trabalham na floresta de maneira sustentável. É isso que pretendo passar aos meus leitores, em como há a responsabilidade ambiental em todo o processo”, afirma.

Sobre a Vert

A marca Vert (“Veja”, em francês) produz seus calçados de forma sustentável. Criada por François-Ghislain Morllion e Sébastian Kopp, os sapatos são vendidos em diversos países do mundo.

A empresa completou, em 2015, dez anos de produção com matéria-prima oriunda do Acre, em uma parceria com o governo do Estado.

Cerca de cem famílias extrativistas estão envolvidas, chegando a vender de 6 a 10 toneladas de FDL.

Para conhecer mais os calçados, acesse o site da Vert.

Texto: Márcia Moreira | Fotos: Diego Gurgel | Design: Adaildo Neto | Revisão: Onides Queiroz e Elson Martins

Por:
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.