O relatório que avalia o índice de Desenvolvimento Humano do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, apontou o Acre, juntamente com Amapá e Amazonas, como os estados que apresentaram melhor índice de crescimento no IDHM- Educação no período entre os anos de 2011 e 2014.
São Paulo, Roraima e Goiás apresentaram as menores tendências de avanço nos dados de educação enquanto Sergipe e Espírito Santo apresentaram tendência de estagnação, indicando um quadro de evolução nula entre 2011 e 2014.
Apesar disso, o relatório alerta para a tendência de estagnação nos índices de acesso à escolaridade no país, por exemplo. O Radar IDHM também mostrou que os avanços nos índices de desenvolvimento humano se deu a passos mais lentos entre 2011 e 2014 do que no período anterior. Contudo, neste período ainda houve avanços importantes. Segundo o Radar IDHM “a população brasileira não sofreu grandes impactos no período devido à robustez dos programas sociais, que ofereceram apoio em dimensões básicas da vida humana, como saúde, educação e renda.’
O PNUD tem entre seus principais objetivos contribuir para o combate à pobreza e à desigualdade e o fortalecimento do desenvolvimento humano inclusivo e sustentável. “Para lograr esses objetivos, adotamos a abordagem do desenvolvimento humano, que tem como ideia central o enfoque nas pessoas e na melhoria do bem-estar delas, incluindo dimensões básicas à vida humana, como saúde, educação e renda”, explica o representante-residente do PNUD e coordenador do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic.
Mesmo mostrando uma tendência positiva, no período de 2011 a 2014, os dados de longevidade e educação apresentaram taxas de crescimento anual inferiores se comparadas com o último período intercensitário (2000 a 2010). Por outro lado, no mesmo período, a renda apresentou taxa de crescimento anual ainda superior se comparada aos anos de 2000 a 2010.
Assim, no período analisado, a proporção de pessoas vulneráveis (com renda domiciliar per capita inferior a R$ 255) decresceu a uma taxa média anual de 9,3% (contra 3,9% no último período intercensitário). Já a proporção de pessoas extremamente pobres (com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70) teve decréscimo médio anual de 14% (contra 6,5% no último período intercensitário).
O panorama da desigualdade, por sua vez, continuou apresentando tendência estável, com taxa de de crescimento inexpressiva tanto no período analisado como no período de 2000 a 2010.
Fonte: PNUD

