O servidor administrativo da Polícia Federal foi afastado e denunciado pelo Ministério Público Federal, acusado de negociar registro de armas ilegais. Além disso, um agente está sendo acusado de contrabando de arma da Bolívia.
A fraude vinha sendo realizada dentro da sede da superintendência da PF em Rio Branco. O servidor administrativo, Sebastião Carlos de Abreu, usava a senha pessoal para registrar revólveres, pistolas e espingardas. A investigação conseguiu identificar 18 registros. Pelo serviço, ele cobrava entre R$ 60 e R$ 300.
A Superintendência da Polícia Federal, quando descobriu a fraude, montou um inquérito e fez buscas nas casas das 11 pessoas identificadas que pagaram o servidor. As armas foram encontradas, e assim como Sebastião, os acusados responderão por corrupção passiva.
O servidor da PF também foi indiciado por inserção de dados falsos em sistema de informatização da administração pública. Se pegar pena máxima, nos dois crimes, chegará a 20 anos de prisão.
Nesse mesmo esquema, foram identificados um agente da Polícia Federal e um oficial do Exército, que estão sendo acusados de contrabando de duas Pistolas 9mm.
O agente da PF Lucilo Jorge Filho informou, na fase de inquérito, que comprou a pistola em La Paz, capital da Bolívia, sem qualquer documentação e pediu a Sebastião que registrasse a arma.
O oficial do Exército, Dower Jerônimo Morini, que hoje vive em Manaus, no Amazonas, também comprou uma pistola 9mm e contou com Sebastião, para tentar “esquentar” a compra.
A denúncia do esquema de registro de armas foi enviada à Justiça Federal. Os denunciados terão 10 dias, depois de citados, para apresentar defesa.
Com informações de Oriobranco.

