DNIT não cumpre promessa de ponte metálica no rio Cigana
Redação Juruá em Tempo.
A promessa assumida neste sábado pelo DNIT, de que iria colocar uma prancha metálica para permitir a passagem dos caminhões no rio Cigana, não foi cumprida. Na tarde deste domingo, por volta das 16 horas, havia no local somente uma ‘estiva’: uma ponte precária feita com toras e pranchas de madeira pelos próprios caminhoneiros. Ainda assim, por ocasião da reportagem, um caminhão baú não conseguiu passar, ocasionado uma fila de caminhões e carros dos dois lados da pista. Somente motocicletas estavam passando.
No local há um único funcionário da empresa terceirizada que presta serviço ao DNIT que faz o possível para auxiliar os motoristas. Caminhoneiros que aguardaram a noite toda pela prancha metálica, exasperaram-se quando souberam que a mesma não viria.
Um empresário de Cruzeiro do Sul também afirmou que o DNIT teria solicitado uma carrada de barro para o local, a fim garantir tráfego de maneira provisória. Contudo, outro caminhoneiro informou que um engenheiro a serviço do DNIT teria impedido a colocação de pedra na cratera que se abriu na cabeceira da ponte, argumentando que poderia danificar ainda mais a estrutura já comprometida. Há de fato pedra e barro no local, mas insuficiente para o serviço.
Em comparação ao dia de ontem, a cratera continua crescendo. Pela parte de baixo é possível visualizar o esmagamento de parte da viga de sustentação.
A ponte sobre o rio Cigana foi construída durante o governo Orleir Cameli (1994-1998) pela empresa ETAM, de propriedade de Eládio Cameli, pai do senador Gladson Cameli.