Após a completa inércia do DNIT, que prometeu desde sexta-feira uma prancha metálica para dar trafegabilidade na BR, mas não cumpriu, a solução temporária para o trecho interrompido da BR 364 veio do empresariado de Cruzeiro do Sul.
Temendo perder mercadorias, empresários que tinham caminhões na estrada se uniram e colocaram uma carrada de barro no trecho afundado. Uma motoniveladora e uma pá mecânica completaram o serviço.
A solução já havia sido apresentada pelos empresários, mais foi recusada pelo DNIT.
O DNIT tinha informação sobre o problema desde quarta-feira da semana passada. Houve uma tentativa desencontrada de interditar a BR, mas um único funcionário da empresa que presta serviço ao DNIT teria siodo ameaçado por motoristas enfurecidos.
O tráfego foi reestabelecido ainda que de maneira provisória.
Há relatos que a cabeceira da pote sobre o rio Campinas também apresenta sinais de afundamento.
A ponte sobre o rio Cigana foi construída durante o governo Orleir Cameli (1994-1998) pela empresa ETAM, de propriedade de Eládio Cameli, pai do senador Gladson Cameli.