O tráfego na rodovia BR 364 está temporariamente fechado nas proximidades do km 21 (partindo de Cruzeiro do Sul em direção à Rio Branco). A interdição para caminhões pesados foi determinada pelo DNIT desde o fim da tarde desta sexta-feira (03/03) quando a cabeceira da ponte sobre o rio Cigana
apresentou os primeiros sinais de afundamento. Contudo, muitos caminhões arriscaram a travessia, causando um agravamento nos danos estruturais à cabeceira da ponte.
Dos dois lados da pista já se forma uma fila de carros, caminhões e motocicletas. Alguns veículos, especialmente motos e veículos menores, ainda arriscam passar. A movimentação é acompanhada por trabalhadores das empresa CCL, uma das empresas responsáveis pela manutenção emergencial da BR.
No momento da reportagem não havia no local um representante do DNIT, contudo, a informação obtida foi de que um representante do órgão federal estaria negociando em Cruzeiro do Sul o envio de uma prancha metálica para garantir provisoriamente o tráfego sobre a pista. Ainda não houve uma avaliação estrutural por parte dos engenheiros do DNIT para determinar qual será a solução adotada e quanto tempo levaria esta recuperação.
Pela parte de baixo da ponte é possível verificar que a ponte sofreu danos estruturais, parte do concreto da viga de sustentação soltou-se, há rachaduras e toda parte e houve o afastamento de blocos de concreto que davam sustentação à ponte. Ainda de modo preliminar, os danos indicam que a ponte não suportou a carga dos caminhões.
A ponte

Construída pela ETAM (empresa de Eládio Cameli, pai de Gladson Cameli) durante o governo Orleir Cameli, a ponte sobre o rio Cigana é uma das menores ao longo da BR 364 e está localizada em um dos locais de melhor trafegabilidade. O mesmo trecho foi refeito pela Colorado, empresa de Orleir, durante o governo Jorge Viana. Até bem recentemente, a ponte não apresentava qualquer indício de danos estruturais.

