Hoje é um dia triste para os mistificadores. A narrativa que vinha sendo construída por Gladson Cameli de que os trechos da BR 364 feitos pelo ‘tio Orleir’ eram os únicos que ‘prestavam’, acaba de ruir junto com a cabeceira da ponte sobre o rio Cigana.
A obra foi feita pela ETAM, empresa de Eládio Cameli, pai de Gladson, durante o governo Orleir.
Depois, já no governo Jorge Viana, o mesmo trecho foi refeito, só que desta vez pelo empresário Orleir Cameli através da empresa Colorado.
Isso são fatos. Não significa dizer que o desabamento da cabeceira da ponte sobre o rio Cigana tenha sido causado por alguma irregularidade ou superfaturamento. Quem tem esse discurso é a oposição. Os governos do PT, ao contrário, sempre valorizaram o trabalho anterior feito por Orleir.
Para agradar a setores da oposição, Gladson vinha adotando um discurso em que procurava fazer um recorte, como se os trechos ruins da BR tivessem sido causados por irregularidades durante os governos petistas e os trechos bons (Juruá-Liberdade, Sena-Rio Branco) fossem obra do trabalho impecável de seu tio quando esteve à frete do governo.
Sabemos que isso não é verdade. Os trechos melhores das BR foram justamente aqueles que foram refeitos mais de uma vez. A narrativa é um engodo e não se sustenta, principalmente agora, depois que o ‘trecho imaculado’ acaba de desabar.

