O STF e o Governo Temer tentaram barrar a divulgação da chamada ‘lista suja’ do trabalho escravo no Brasil, mas o jornalista Leonardo Sakamoto da ONG Repórter Brasil conseguiu ter acesso à lista por meio da Lei de Acesso à Informação.
São 250 empresas citadas na lista. A maioria são fazendas no norte e nordeste, com especial destaque aos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão. Mas há também unidades têxteis em plena urbe paulistana que teriam sido flagradas condições de trabalho análogas à escravidão.
No Acre, três propriedades são citadas: José Teles de Oliveira Filho, Fazenda Porto Alegre – na margem esquerda do Rio Muru, sentido montante, zona rural, Tarauacá/AC; Leandro Luís Leite, Fazenda Córrego do Ouro – Rod. BR 364, km 100, à direita, Sena Madureira/AC e Miragina SA Indústria e Comércio, Fazenda Miragina I – Seringal Novo Areal, zona rural, Serra Madureira/AC.
A lista ainda cita outras duas propriedades em Boca do Acre, erroneamente identificadas como no Estado do Acre.
Para ter acesso a lista completa clique aqui.
Para ler a matéria de Leonardo Sakamoto, clique aqui.
Na foto, grupo de trabalhadores é resgatado do corte de madeira para a produção de carvão vegetal, no Ceará (Foto: MTE)

