‘Eladio Cameli deveria ser preso e tornar-se delator da Lava Jato’, sugere colunista. Assista vídeo da Delação

Em seu artigo ‘Os Maus caminhos do Amazonas’, Paulo Figueiredo, colunista do jornal Atual sugere que Eládio Cameli, empresário da ETAM, siga o mesmo caminho de Marcelo Odebrecht, caso venha a ser preso e tornar-se delator da Lava Jato.

A ETAM foi citada em delação do executivo da Odebrecht, Arnaldo Cumplido, como tendo sido utilizada em esquema de pagamentos indevidos da empresa aos ex-governadores do Amazonas Eduardo Braga (PMDB) e Omar Aziz (PSD) em obra superfaturada da Ponte sobre o Rio Negro.

A ponte, juntamente com a Arena da Amazônia são alvos de investigações da Lava Jato, para apurar irregularidades nas obras, corrupção e lavagem de dinheiro.

‘Não tenho a menor dúvida de que não restará a Cameli e a Lopes outra opção, a não ser a de ceder à inexorável delação, como o fizeram outros empresários, sob pena de amargarem a prisão pela vida afora, considerando a idade de ambos. Se Marcelo Odebrecht fez, que chegou a dizer que castigava o filho que apontasse um dedo a outro, não há razão para que os demais não o façam, em circunstâncias semelhantes. É o socorro extremo ao estado de necessidade: ou mata ou morre.’ Diz Paulo Figueiredo.

Durante sua campanha para o senado Gladson Cameli, filho do empresário Eládio, recebeu em valores declarados, cerca de R$1.800.000,00 da ETAM, além de outros 585 mil da Empresa Amazônidas, também pertencente ao grupo empresarial-familiar Cameli. Os valores podem ser verificados no site do TSE.

Assista ao vídeo da delação:

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