Moisés Diniz tem ajudado a inverter o sentido que normalmente se dá aos mandatos parlamentares no Brasil. Enquanto a maioria dos deputados e senadores age sob pressão, sejam de grupos políticos e econômicos ou, na melhor das hipóteses, da mobilização popular, Moisés tem procurado as ruas para mobilizar a população que em sua grande parte, no Acre, permanece ainda inerte diante das propostas do Governo Temer para a previdência. social. A reforma é duramente criticada por organismos como a OAB e mesmo a ONU.
Com uma caixa de som de rodinhas, um microfone nas mãos e caminhando entre barracas de camelôs e dentro de mercados, foi assim que o deputado federal Moisés Diniz (PCdoB), acompanhado de militantes da UJS, inaugurou o seu ‘Gabinete de Rua’.
“Percebi que o debate sobre previdência estava alcançando apenas os servidores públicos e a classe média. A população pobre estava ficando com a versão do governo Temer, que sai na televisão”, explica Moisés.
O parlamentar acredita que o Acre dará os oito votos contra a reforma da Previdência, porque a população começará a cobrar essa posição de seus parlamentares federais.
“A população está começando a perceber que essa reforma é uma pegadinha dos banqueiros, liderada pelo ministro Meirelles, pra tapar rombo com o suor dos mais pobres e sem mexer nos privilégios dos poderosos”, acusa Moisés.
O deputado do PCdoB diz que há uma dívida de 426 bilhões, dos grandes sonegadores com o INSS, enquanto o ministério da Fazenda diz que o déficit da Previdência foi de 149 bilhões em 2016.
“Apenas a cobrança das dívidas dos magnatas dava pra cobrir três déficits da Previdência, mas preferem tirar dinheiro da bolsa das viúvas”, conclui o parlamentar.
Da Assessoria

