A apreensão de drogas feitas pela Polícia Federal nesse fim de semana pela Polícia Federal chamou atenção das autoridades policiais. Na semana passada, a polícia encontrou cocaína e maconha em embarcação em Cruzeiro. Nesse fim de semana, outra apreensão de cocaína e maconha foi feita na BR-364. A droga tinha a Capital como ponto de entrega.
O que chamou a atenção das autoridades policiais foi justamente o contrafluxo da maconha. Normalmente, a maconha servia de “moeda de troca” da cocaína que abastecia o Centro-Sul do país por maconha que entrava no Acre pela BR-364, seguindo a rota Paraguai/Mato Grosso do Sul/Rondônia e Acre.
O que alguns investigadores da suspeitam é que, em alguma área da região de Pucalpa, no Peru, esteja havendo produção da maconha. Caso a informação proceda, o Peru passa a ser, além de produtor de cocaína, também produtor de maconha.
Pucalpa, região que faz fronteira com o Vale do Juruá, extremo ocidental do Acre, é parte da “Amazônia peruana”, tem clima e condições naturais que podem garantir plantio. Essa nova configuração da rota da maconha exige nova frente diplomática entre os dois países para realizar alguma fiscalização.
Por enquanto, as apreensões de maconha vindas para Rio Branco partindo do Vale do Juruá são residuais, comparadas às apreensões de cocaína. Com informações de Agazeta.