O clima esquentou de vez entre os magistrados acreanos e o general do Exército Brasileiro, José Eduardo Leal de Oliveira, Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, após impedir o acesso do juiz Hugo Torquato, ao presídio estadual de Tarauacá, durante uma operação de revista deflagrada pelas Forças Armadas.
De acordo com a Associação Nacional dos Magistrados Estaduais – ANAMAGES, a entidade irá cobrar que o comando militar esclareça os motivos pelo o qual o magistrado fico impedido acompanhar a ação.
O Juiz e o General chegaram a bater boca na porta do presídio, de acordo com o Comandante Militar, o presidio estava sob Garantia de Lei e Ordem – GLO, e por esse motivo o juiz não estava autorizado a entrar no local enquanto a tropa estivesse realizando a operação.
Para o juiz, a medida foi indevido, uma vez que não era caso de estado de sítio e por esse motivo um magistrado não deveria ser tratado com tanto “desdém” pela autoridade militar.
Mesmo com a mobilização da entidade que representa os magistrados no Acre, o Exército Brasileiro já deu o assunto como encerrado e muito dificilmente haverá algum tipo de retratação.

