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quinta-feira, março 28, 2024

Gladson tenta inviabilizar candidatura de Coronel Ulysses

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Alavancado pelas redes sociais que deram voz a um exército de eleitores descontentes com a política tradicional, a candidatura de Coronel Ulisses vem sofrendo constantes ataques a partir do campo político de Gladson Cameli, visando tirá-lo da disputa.

O sinal de alerta deve ter tocado a partir de sondagens eleitorais que, ao menos na internet, já colocam Ulysses até mesmo à frente de Gladson na disputa.
A iniciativa de Tião Bocalom (DEM) de dar à candidatura de Coronel Ulysses a estrutura partidária de que necessita para se viabilizar, fez do democrata o principal alvo da tropa de choque do PP de Gladson.

Tião Bocalom, que na última eleição concorreu como ‘terceira via’ juntamente com o deputado Henrique Afonso, percebendo o crescimento da preferência em Cel. Ulysses, abriu mão da disputa em prol do PM, anunciando sua intenção de concorrer como deputado federal.

O primeiro a ‘balançar’ teria sido o volúvel Alan Rick (PRB). O parlamentar evangélico que já foi base do governo no congresso, já mudou de lado pelo menos duas vezes. Cotado incialmente para disputar como vice ao lado de Gladson em um episódio que revelou a própria fragilidade de Gladson em tomar decisões: Primeiro afirmou, depois desmentiu para depois de confrontado afirmar novamente que Alan Rick seria seu vice. Talvez percebendo a falta de segurança no barco de Gladson, Alan Rick tenha recentemente declarado apoio ao Cel. Ulysses. Com as manobras desestabilizadores do PP, Alan Rick, estaria pendendo novamente para o lado de Gladson, sobretudo, a partir de uma promessa de vice em sua chapa.

Segundo fontes, o assédio a apoiadores de Bocalom e ao próprio, já teria começado, inclusive com um aceno para ser o vice de Gladson.
Enquanto isso, nos bastidores, a fama de Gladson de não cumprir acordos já vai tomando forma.
A verdade é que a oposição, comandada agora pelo PP, joga com as vaidades e ambições de cada um dos atores para criar uma suposta ‘unidade’ muito frágil, sujeita às constantes mudanças de apetite de seus componentes.

Mais uma vez, falta à oposição um projeto político que pudesse trazer as pessoas a apoiá-lo. A maior parte da energia é gasta com articulações de bastidores que visam somente a satisfazer vontades pessoais de políticos de carreira. O projeto é, como sempre apenas ‘tirar o PT’, mesmo que depois disso, não se saiba o que irá ser feito com o poder conquistado.

O ensaio da oposição sinaliza um desastroso cenário, em que vaidades e disputas internas por cargos, e não a realização de um projeto de governo, ocupam o eixo central das discussões.

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