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sexta-feira, abril 26, 2024

Prefeitura de Cruzeiro do Sul demite mais de 150 servidores provisórios

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Alegando crise atribuída à maior cheia do Rio Juruá neste ano, a Prefeitura decidiu demitir servidores provisórios justificando que não tem como pagar os salários. Desde de setembro, quando começaram os gastos, os cortes foram em mais de 150.

Ivo Galvão, secretário de Administração, diz que medidas não agradam a gestão, mas que são necessárias e que os serviços essenciais não devem ser afetados. Segundo ele, a partir de janeiro alguns dos demitidos podem ser recontratados para as funções dentro da realidade financeira da prefeitura.

“Agora no final do ano, a situação da prefeitura, do ponto de vista financeiro, é extremamente delicada e foi feito um replanejamento das atividades e ações, então se optou pelo desligamento de cerca de 150 prestadores de serviços temporários das áreas da saúde, obras, limpeza e cultura”, explica.

Galvão garante ainda que houve um replanejamento para que os serviços essenciais não sejam comprometidos e culpa a cheia do Rio Juruá por gastos extras.

“Tínhamos uma previsão de arrecadação no orçamento que não se concretizou e observamos que não se concretizaria. Tivemos a alagação no início do ano que trouxe um gasto extra com reforma e mudanças de habitações, recuperações de bueiros e vias públicas, o que aumentou a demanda de serviços”, destaca.

Após uma avaliação da gestão municipal, ele disse que foi confirmado que a Prefeitura não teria como pagar os serviços. “Não podemos deixar o servidor trabalhando e no final do mês não ter como pagar os salários”, diz.

Mas, mesmo quem foi demitido há alguns meses, ainda não recebeu os direitos trabalhistas. As rescisões devem ser pagas em janeiro de 2018. Com informações do Portal G1.

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