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sexta-feira, abril 19, 2024

Polícia Civil do Acre realiza operação de combate à pedofilia

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A Polícia Civil do Acre participa nesta quinta-feira, 17, da Operação Luz na Infância 2, uma das maiores ações do mundo de combate à pedofilia. No Acre, estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Rio Branco e Xapuri, com a detenção de duas pessoas em flagrante.

As equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. A força-tarefa é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) e ocorre desde as primeiras horas da manhã, num total de 24 estados, além do Distrito Federal.

Os alvos foram identificados pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil e pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Dint/Senasp/MESP), com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

A investigação da Polícia Civil acreana durou quatro meses. Segundo a delegada Elenice Frez, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), a ação visa combater de maneira firme o crime de pedofilia.

“O objetivo da operação é encontrar material pornográfico em redes de internet. Foram seis alvos e apreendemos material que por sua vez será enviado à perícia, no sentido de identificar mais pessoas envolvidas. Tão logo esse processo seja concluso, iremos representar pela prisão preventiva delas”, declarou a delegada.

Na primeira edição da Operação Luz na Infância, realizada em 20 de outubro de 2017, foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. Durante a apreensão desses materiais nos 24 estados e no DF, foram identificadas e presas 112 pessoas que utilizavam esses equipamentos para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedofilia na internet.

Nome da operação

A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e obscuros os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Os acusados desse tipo de delito agem nas sombras da internet e devem ter a conduta elucidada e julgada como a de qualquer criminoso.

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