As ações de combate ao crime organizado e facções criminosas seguem sendo realizadas em Cruzeiro do Sul e em todo Vale do Juruá. O Governo do Estado do Acre por meio das forças de segurança do estado, sendo elas, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Exército Brasileiro deram seguimentos as ações de segurança, que na última semana havia realizado a prisão de cerca de 140 homens, com mandado de prisão em aberto. Dentre eles, vários membros de facções criminosas, acusados de praticarem diversos crimes na região.

“Nós trouxemos para Cruzeiro do Sul a operação ‘ronda nos bairros’, que acontece também nos municípios vizinhos, onde visamos intensificar os trabalhos no bairros dos municípios, nos momentos de folga. Vale ressaltar também, que o Governo do Acre estará entregando nos próximos dias, as novas estruturas do presídio Manoel Neri da Silva, aqui em Cruzeiro do Sul, criando assim, 400 novas vagas. Com isso, resolve um pouco o problema da segurança pública; já que quando a polícia intensifica as ações, automaticamente aumenta-se as prisões. Além também de um complexo estudantil que será implantado no presídio”, ressaltou o Tenente Coronel Teles, comandante do CPO2.
Em entrevista coletiva na última semana, o governador Tião Viana apresentou resultados e ações em andamento das forças de segurança do estado no combate à violência e ao crime organizado. O governador apontou ainda a necessidade urgente de combate ao narcotráfico nas fronteiras do estado com o Peru e a Bolívia, que é atribuição do governo federal e uma das principais causas do fortalecimento de organizações criminosas.
“Temos que deixar claro para o Brasil que o Acre não pode ser porta de entrada para que uma geração inteira, Brasil agora, seja destruída. O governo brasileiro precisa fazer seu dever constitucional de cuidar das fronteiras. Nós, polícias do Estado, estamos cumprindo nosso dever”, disse Tião Viana.
A operação “Ilha Grande” que foi articulada após um trabalho investigativo que durou 5 meses desenvolvido pelo Departamento de Inteligência (DI) e Núcleo da Delegacia de Combate ao Crime Organizado no Juruá (DECCO), com apoio de equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil, onde identificaram membros de organização criminosa que estariam agindo na região, fora do Estado e do país, contou com um efetivo de 8 escrivães, 4 peritos criminais, 8 delegados, 110 agentes de Polícia Civil e 30 viaturas, além de embarcações tipo para o suporte às ações em rios da região. Destacando-se assim por ser a maior operação de cumprimento de mandados já realizada no interior do Estado, especificamente na região do Juruá