O clima ficou tenso na reunião entre a prefeita Marilete Vitorino, uma das principais apoiadoras do pré-candidato ao governo, Gladson Cameli, em Tarauacá, e os servidores públicos efetivos dos cargos de auxiliar de administração e técnico de enfermagem.
Na reunião realizada no teatro municipal José Potyguara, nesta noite desta última quinta-feira (12), os trabalhadores, cerca de cem, compareceram vestido de preto, simbolizando luto pelas medidas que a gestora pretende pôr em prática. Ou seja, diminuir o salário deles.
A gestora foi notificada pelo TCE que o município está gastando muito além do que é permitido com a folha pessoal. A medida da gestora é diminuir o salário dos funcionários da área de nível médio. Contudo, eles não aceitam, até porque o artigo 37 da Carta Magna que rege administração pública garante que o último a ser atingidos com as medidas de austeridade da gestão são os funcionários do quadro efetivo. Primeiro corta-se na própria carne, isto é, cargos de confiança.
Revoltada com a forma que foi recebida pelos trabalhadores, Marilete Vitorino disse quem está com cara de morte, se morrer não fará falta.
A vereadora Veinha do Valmar (PDT), que também é servidora pública, em conversa com o blog irinou a fala da prefeita. “Agora eu entendi porque ela está construindo gavetas no cemitério”. Veinha também disse se morrer fará falta.
O áudio em que a prefeita proferiu tais palavras contra os servidores circulam nos grupos de WhatsApp, e também estão com este comunicador.
Ouça o áudio
WhatsApp Audio 2018-07-13 at 09.29.31
Por Leandro Matthaus

