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quinta-feira, abril 18, 2024

Artigo: UMA RICA CONSTRUÇÃO COLETIVA

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Esta semana concluímos o documento do Plano de Governo do Marcus para eleição de 7 de outubro. Foi um rico processo de construção coletiva, marcado pelo protagonismo do próprio Marcus em todas as fases de discussão e pelo desafio de sistematizar num documento simples e direto a riqueza de experiências e toda a extraordinária capacidade de elaboração técnica e política de grande número de colaboradores, a começar pelas milhares de pessoas que participaram das oficinas populares em todo o Estado.

Já apresentamos planos de todo tipo. Curtos e diretos, como o deste ano. Mas também longos e detalhistas. Ou meios-termos, com propostas no nível de diretrizes gerais. Olhando para a experiência nacional, não há regra. O mais comum, porém, são planos curtos, com formulações em aberto. Porque o detalhamento mesmo só deve acontecer no nível do planejamento de governo, já na fase de organização da gestão, quando os programas e projetos são desenhados e as fontes de financiamento definidas. 

Salta aos olhos, na experiência atual, o zelo e a extrema responsabilidade do Marcus na definição das 159 propostas contidas no documento, espalhadas por seis eixos temáticos e um sem número de áreas de resultados, como produção, segurança, saúde e educação, por exemplo. Não tem uma única proposta ali que não tenha sido avaliada detalhadamente por ele. O critério sempre foi a correspondência com as necessidades do nosso povo e a real possibilidade de execução no futuro governo. Impressiona o rigor ético com que ele decide. Jamais definiu com base exclusivamente no “efeito eleitoral” da proposição. 

 Com o título União e Inovação – Um Plano de Governança e Muito Trabalho, nossa proposta se guia por cinco diretrizes centrais: 

(1) renovar e reavivar o espírito autonomista acreano, que modelou ao longo da história nosso jeito de ser e nosso lugar no mundo; 

(2) apostar na capacidade de geração de negócios dos empreendedores locais, aliando investimento privado com fomento público apropriado, à custa de muito diálogo e compartilhamento de responsabilidades com o setor empresarial; 

(3) alinhar a gestão pública ao novo contexto do país com a crise econômica e política dos últimos anos; 

(4) garantir serviços públicos básicos de qualidade para todos, aprofundando os avanços na educação, dedicando especial atenção à saúde e consolidando os sistemas públicos das área de assistência social, cultura e direitos humanos/políticas afirmativas, e por fim, 

(5) empreender forte enfrentamento ao crime organizado por meio do reforço das forças de segurança, uso intensivo de inteligência policial e fiscalização das fronteiras, com a insubstituível participação do Governo Federal. 

Foi dado destaque para a área da segurança pública, onde Marcus apresenta a inovadora proposta de implantação do Comando Estadual de Operações de Fronteira. O objetivo é ampliar o controle dos acessos terrestres nas cidades e regiões com fronteiras mais vulneráveis, como Cruzeiro do Sul, Brasileia, Assis Brasil, Plácido de Castro, Capixaba, Sena Madureira e na Divisa Acre-Rondônia, na Tucandeira. Para ampliação dos efetivos será utilizado o concurso da PM hoje vigente. 

Foram muitas discussões, muito material elaborado, grande número de textos produzidos e, no final, uma síntese produzida à muitas mãos. Procuramos expressar com economia de palavras a sofisticação de abordagem de profissionais que conhecem muito bem seu ofício e sabem, melhor que ninguém, os grandes desafios do Acre em cada uma das áreas. 

Ao debate, porque assim a democracia e o Acre avançam.

Por Irailton Lima

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