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Buritizais e quelônios são preocupações de projetos desenvolvidos por professores da UFAC, em Cruzeiro do Sul

Por Redação Juruá em Tempo.2 de agosto de 20184 Minutos de Leitura
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Por Tais Nascimento

Um dos maiores problemas das áreas urbanas é a falta de floresta para o equilíbrio do clima e manutenção da biodiversidade. A cidade de Cruzeiro do Sul é conhecida por ainda conter uma quantidade significativa de áreas verdes mesmo com o avanço da urbanização. Pensando nisso, a Engenheira Agrônoma Sonaira Silva e o Biólogo Tiago Lucena, professores doutores da Universidade Federal do Acre – campus Floresta, desenvolveram o Projeto “Áreas Verdes: eu protejo”, que visa mapear áreas verdes da cidade e comparar com as imagens de 10 anos atrás.

“Nesta região, temos uma particularidade interessante: poucas cidades possuem tantos buritizais na sua área urbana. Estas áreas são muito importantes, pois são fonte de alimento e subsídio para muitas famílias, alimento para os bichos e é um forte indicador de presença de água. Com as imagens de satélites, nós conseguimos ver cada pedacinho dessas áreas, seja de buritis ou de outras espécies, e assim conseguir identificar as mudanças que ocorreram nesse período de 2007 a 2017”, explica Sonaira.

Os buritizais são os aglomerados da palmeira do fruto buriti. É comum a invasão e construção de casas nessas áreas, o que acaba por torná-las depósito de lixos e entulhos. “Nós vamos visitar os locais identificados nas imagens para entender como está a conservação desse ambiente, se as pessoas estão cuidando bem ou se estão jogando lixo e esgoto dentro dessas áreas, pois são árvores muito sensíveis, qualquer mudança no ambiente pode causar a morte delas”, destaca a agrônoma.

Ainda segundo a professora, um dos objetivos do projeto é diagnosticar para posteriormente conscientizar esses moradores. “Depois desse diagnóstico e de entender como as pessoas estão tratando esse ambiente, vamos fazer várias campanhas de educação ambiental. A ideia é que a gente não aprenda a valorizar depois que acabem os frutos e a beleza dos buritizais. Às vezes a gente deixa de cultivar o que está no nosso quintal para consumir o que é de fora, então a ideia é mesmo cuidar agora, enquanto ainda o temos”, finaliza.

Bichos de Casco: eu protejo

Ainda no viés de proteção, o projeto “Bichos de Casco: eu protejo” visa trabalhar a conscientização da população em relação ao consumo dos famosos tracajás e jabutis que, para a maioria das pessoas são iguarias da região. O projeto iniciou no ano de 2013 no interior do município e foi idealizado pelo professor doutor Tiago Lucena, junto com um morador do Riozinho da Liberdade.

“A ideia do projeto surgiu a partir das inquietações do Sr. Branco em relação a percepção da diminuição desses bichos no ambiente. Ele começou a mudar suas atitudes e de sua família e decidiu consumir menos e respeitar os períodos de desovas, foi quando ele percebeu que depois dessa mudança a população desses quelônios voltou a aumentar. Essa mudança de atitude foi fundamental para o sucesso do projeto na localidade”, conta Lucena.

O consumo de quelônios é um fato histórico da região amazônica, motivado por diversos fatores como crendices, fins medicinais e principalmente alimentação, mas o professor salienta que é importante o equilíbrio. “Sabemos que muitas populações precisam desses animais para o consumo e subsistência, mas é necessário um equilíbrio entre o consumo e a manutenção da população naturais desses animais”, diz o professor.

O foco do projeto dessa vez está em conscientizar a população urbana que compra esses animais, alimentando o tráfico de animais silvestres. “Por mais que o consumo desses animais seja para alimentação de subsistência seja permitido por lei, no ambiente urbano, no entanto, eles são consumidos e obtidos, a maioria das vezes, por meio do tráfico que, independentemente da situação constitui um crime ambiental”, destaca Lucena.

Os dados obtidos a partir do diagnóstico de consumo na área urbana irá subsidiar ações de educação ambiental e conscientização da população. “É um trabalho que precisa ter uma atuação constante e principalmente a participação da comunidade. Nós não temos como estar em todos os lugares e nem podemos determinar como as pessoas devem fazer as coisas, as ações devem partir do diálogo de saberes entre a universidade e população. Por mais que o desafio seja enorme, tivemos sucesso em mostrar e discutir com a comunidade formas de realizar o manejo participativo desse recurso natural”, finaliza.

Para saber mais acesse as páginas do facebook:

 Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente (LABGAMA) –

https://www.facebook.com/labgamaufac/

 Laboratório de Biologia Animal –

https://www.facebook.com/laboratoriodebiologiaanimalufac

Por:
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  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

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