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Crise econômica reforça poder de facções em presídios

Por Redação Juruá em Tempo.14 de agosto de 20184 Minutos de Leitura
SÃO LUÍS, MA, 06.01.2014: PRISÃO-MA - Grupo de detentos em cela de presídio do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). No local, houve rebeliões e presos fizeram vídeo com detentos decapitados. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)
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“Quanto maior o desemprego e a crise financeira, maior a criminalidade e mais gente se aliando às facções para sobreviver. É só analisar os números de mortes por estados. As localidades que mais tiveram mortes são as que vivem atuações das facções.” O depoimento é do diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima. Segundo o anuário da violência de 2017, divulgado na quinta-feira passada, o número de mortes no ano passado voltou a bater recorde no país, com 63.880 vítimas, o equivalente a 175 casos por dia.

Os dados são um compilado de informações das secretarias estaduais de Segurança e Polícias Civis. As regiões que registraram maiores índices foram Ceará, Rio Grande do Norte e Acre. No Nordeste, de acordo com Lima, as facções “vivem em guerra” aumentando os ataques, as rebeliões nos presídios e os assassinatos. Por isso, a maior taxa de mortes é no Rio Grande do Norte, onde, no ano passado, 2.386 pessoas foram assassinadas, ou 68 por 100 mil habitantes. O Acre ocupa o segundo lugar, com 63,9 e o Ceará, em terceiro, com 58,1.

A alta de violência nesses estados é devido aos ataques que ocorreram em 1º de janeiro de 2017, em que detentos ligados à Família do Norte (FDN), facção da região da Amazônia, mataram e mutilaram 56 integrantes do PCC, no Complexo Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. A FDN é uma das facções aliadas do Comando Vermelho. Na mesma semana, foram executados 33 presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, e 26 na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal, dando dimensão nacional à disputa.

No Acre, Lima explica que há muitos problemas com as fronteiras próximas, pois fazem parte da rota de entrada de cocaína no país onde mais de uma facção atuam, provocando disputas de territórios. “O PCC é a única grande organização com o monopólio no Brasil. Movimenta muito dinheiro e raramente há briga entre os integrantes. Mas, no Nordeste, vive-se uma guerra. Por isso os altos índices de violência.” Os menores índices, por sua vez, foram constatados em São Paulo (10,7), seguido de Santa Catarina (16,5) e do Distrito Federal (18,2).

Para Sérgio de Lima, o sucateamento dos presídios brasileiros só aumenta o domínio das organizações nas penitenciárias. “Quase não há política de prevenção com os detentos, ele sai da prisão, não tem emprego, faculdade ou dinheiro. As prisões servem de agrupamento para as facções”, lamenta.

Há várias hipóteses para o crime organizado ter avançado em algumas localidades e em outras, não. No Distrito Federal, por exemplo, onde já recebeu alguns líderes e ainda assim não vingou, pouco se fala sobre as facções. O cientista político George Dantas explica que é em decorrência das variáveis sociodemográficas, incluindo maior índice de desenvolvimento humano (IDH) que, no restante do país, há menores níveis de exclusão social e depressão econômica. A atuação policial e judicial também dificultaria a atuação de facções. Com o fenômeno da “translocalização do crime”, de acordo com Dantas, o DF não apresenta as condições mais favoráveis para instalação de organizações criminosas localmente.

Sem rastreamento

No ano passado, foram apreendidas 119.484 armas de fogo no Brasil. Dessas, 94,9% não eram cadastradas no sistema da Polícia Federal (Sinarm). Entre as armas legais apreendidas, 13.782 tinham sido perdidas, extraviadas ou roubadas. Especialistas explicam que as facções maiores, como o PCC, têm acesso à compra de armas específicas e avançadas, sobretudo porque o dinheiro é lavado fora do país, onde o armamento também é adquirido.

“O governo federal não tem braços para tratar os dois assuntos ou não quer. As facções também precisam ser tratadas com estrangulamento de dinheiro. Esse é o principal poder das organizações. Elas têm muito dinheiro, que está fora do país ou já foi lavado aqui. Para pegar ativo, você precisa especializar órgãos de segurança, além de treinar a inteligência”, reforça o especialista em segurança pública Arthur Trindade.

O subprocurador de Justiça Mário Sarrubbo diz que, embora no ano passado, o governo tenha tido R$ 84,7 bilhões para financiamento da segurança pública no país, os recursos ainda não chegam na ponta. Em média, o país gasta R$ 408,13 por cidadão com segurança. De acordo com o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, só no sistema penitenciário, o custo mensal com presos é de R$ 2.761.505.600. Ao Correio, a pasta informou que tem feito ações voltadas ao combate ao crime organizado. Entre elas, a integração entre as Agências de Inteligência dos Sistemas Penitenciários dos Estados e Federal e as Forças da Segurança Pública. Com informações pbagora.

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