Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • Julgamento de Gladson Camelí trava a política do Acre e deixa 2026 em suspenso
  • Zequinha Lima lança Corrida da Virada 2025 em Cruzeiro do Sul
  • PRF apreende 93 kg de cocaína em fundo falso de veículo no Acre
  • Bolsonaro diz que Flávio será seu candidato à Presidência da República
  • Encontro do projeto “Iluminar – Apoio Atípico” acontece amanhã em Cruzeiro do Sul
  • Atuação rápida dos Bombeiros evita propagação de incêndio na sede do Deracre em Cruzeiro do Sul
  • Bruna Marquezine dá conselho sobre manter amizade com ex: ‘Afastar um pouco’
  • ‘Ensaios da Anitta’: cantora antecipa carnaval e celebra brasilidade em novo EP
  • Saiba quem é Babal Guimarães, ator que foi flagrado agredindo namorada
  • Polícia intercepta balsa Petroleira vindo do Peru com carga milionária de cocaína
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
sexta-feira, dezembro 5
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Destaque

Jornalista denuncia Jéssica Sales ao MPF por atestados médicos falsos

Por Redação Juruá em Tempo.16 de agosto de 20185 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

O jornalista Tião Maia protocolou ontem, em nome próprio e como cidadão, junto ao Ministério Público Federal (MPF), na sede da Procuradoria da República no Acre (PGR), em Rio Branco, representação contra o deferimento do registro de candidatura à reeleição da deputada federal Jéssica Sales, do MDB do Acre. Na representação, com base em documentos, o jornalista relata uma série de irregularidades às autoridades e pede que providências sejam tomadas apontando que a deputada apresentou atestado médico falso para induzir o juiz da quarta zona eleitoral, que inclui o Vale do Juruá, a erros.

O jornalista justifica sua ação no caso citando o advogado e ativista Martin Luther King, defensor de direitos norte-americano assassinado por arma de fogo, nos Estados Unidos, em 1968. “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”, disse o ativista poucos antes de sua morte, cuja frase foi reproduzida pelo jornalista na peça encaminhada ao procurador da República no Acre. O documento já está protocolado e a PGR tem 20 dias para se manifestar, sendo que, primeiro, o procurador-chefe vai encaminhar para um de seus procuradores e este dirá se haverá prosseguimento ou não para uma ação de investigação.

Tião Maia relata, com base em documentos, que a deputada federal teve seu título de eleitor cancelado por ter esquecido, ao que tudo indica, de realizar o processo de biometria, uma exigência sine qua non (sem essa condição dão) da legislação eleitoral. De acordo com o jornalista, em julho deste ano, após a convenção do MDB que a indicou para concorrer a eleição de outubro próximo como candidata a renovar o mandato, restou constatado que o título de eleitor da deputada estava cancelado e, por isso, ela não poderia registrar sua candidatura à reeleição.

Laudo médico suspeito

Ao constatar o impedimento de registro da candidatura, a deputada apresentou um atestado e um laudo médico informando que, na data de 14 de agosto de 2017 a 14 de setembro de 2007, período final em que deveria fazer a biometria, ela se submeteu a um procedimento cirúrgico, o que, em tese, a afastara das atividades políticas e cotidianas, como, por exemplo, o da obrigação de fazer o processo de biometria junto à Justiça Eleitoral. Pesquisa sobre o assunto revelou que a médica que assina o atestado que em tese justificaria a ausência da deputada em relação a um processo exigido a todos os eleitores, Thais Silva Cunha, constatou que a profissional, além de amiga próxima da parlamentar, que também é médica, desde os tempos em que ambas eram estudantes de medicina em São Paulo, vem a ser sócia de Jéssica Rojas Sales numa clínica médica instalada na Capital Federal. O atestado chega a dizer que a deputada usaria um dreno e que teria que voltar diariamente ao hospital para os cuidados com o equipamento.

No entanto, boletos de passagens e a nota fiscal do aluguel de um avião bimotor, que a transportou por regiões isoladas do Acre, mostram que ela estava em constante movimentação e em atividades inimagináveis para quem havia passado por um procedimento cirúrgico grave e que estava usando um dreno.

“Afora esse fato antipático e que por si só está eivado de suspeições de prestação de falsas informações à Justiça Eleitoral, há fatos comprobatórios de que, no dia 14 de agosto de 2017, dia em que o suposto atestado registra o procedimento cirúrgico ao qual a deputada teria sido submetida, ela viajou do Acre para Brasília, chegando à capital federal às 8h12min e às 16 horas do mesmo dia esteve na Câmara Federal onde participou de votações que terminaram às 22 horas. No dia seguinte, 15 de agosto, também compareceu à sessão da Câmara Federal”, disse o jornalista no documento encaminhado ao procurador.

Agenda agitada

Paralelo a isso, há publicações da própria deputada em redes sociais, como o Facebook, dando conta de que ela, do dia 2 até o dia 10 de setembro do ano passado, quando em tese ela estaria convalescendo do procedimento cirúrgico a que teria se submetido, está singrando os céus da Amazônia e do Acre a bordo de um bimotor alugado para transportá-la, em companhia do pai, o ex-prefeito Vagner Sales, e de aliados como ex-deputado Márcio Bittar, candidato ao Senado pelo MDB, em visitas aos municípios de Porto Walter, Jordão, Marechal Taumaturgo e vilas isoladas como a de Restauração, às margens do rio Tejo, na fronteira com o Peru. “Muitas atividades para quem passou por um procedimento cirúrgico e está utilizando um dreno no corpo”, ironiza Tião Maia.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), através do juízo da 4ª Zona Eleitoral, que inclui os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal taumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves, deferiu o registro da candidatura da deputada sem observar os documentos apresentados à PGR. O jornalista também questiona o deferimento da candidatura em procedimentos diferentes e especiais em relação à deputada em detrimento dos demais eleitores que não puderam realizar a biometria.

“Diante do exposto, considerando que os fatos acima narrados caracterizam, em tese, crimes contra a administração da Justiça, induzida a erros, e à legislação eleitoral e ofensa ao Estado Democrático de Direito, requer-se ao Ministério Público Federal se digne a tomar as providências cabíveis e que se faça, enfim, justiça!”, escreveu o jornalista. “Até porque, em Cruzeiro do Sul, cidade que já foi administrada pelo pai da parlamentar, há informações de que sua primeira candidatura à Prefeitura, em 2008, foi registrada com documentos falsos”, disse o jornalista.

Por:
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.