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União indígena busca eleição de Francisco Piyãko para deputado federal

Por Redação Juruá em Tempo.27 de agosto de 20184 Minutos de Leitura
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Construindo uma plataforma coletiva, o candidato a deputado federal pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) Francisco Piyãko está unindo lideranças indígenas, pesquisadores e comunidade para elegerem o segundo indígena no Congresso Nacional.

Nesta terça-feira, 28, Piyãko realiza o lançamento da sua candidatura acompanhado de Sonia Guajajara, candidata a vice-presidente, também pelo Psol, na chapa de Guilherme Boulos. O encontro ocorre no Buffet Samya, em Rio Branco, às 19h.

A candidatura do líder indígena ashaninka está levando a defesa dos territórios e desenvolvimento sustentável para o Acre como bandeira principal. “No plano estadual, considero que houve avanço em reconhecer os povos indígenas, de incluí-los no mapa estratégico, de pensar a gestão territorial. Não podemos retroceder, temos que aproveitar essas mudanças e os avanços que já houveram”, afirma Piyãko.

Caminhada coletiva

Em uma das agendas ainda na pré-campanha, Piyãko visitou aldeias do povo shanenawa, em Feijó, onde conversou com as lideranças locais. Durante festividade realizada pela comunidade, as lideranças apontaram a importância deste novo momento que os povos indígenas vivem no Acre, celebrando sua cultura e tradição.

“O que nós queremos é fortalecer nossa cultura e preservar nossos direitos. Nós temos um planejamento para isso, com produção, saúde, educação, respeito e dizer o que queremos para o futuro aos nossos representantes. Sei que isso é uma proposta também do Francisco”, afirmou o cacique Carlos Brandão.

Já em Cruzeiro do Sul, junto ao povo katukina, a conversa foi sobre a importância da representatividade. Levino Katukina, uma das novas lideranças, deu uma depoimento de união entre os povos acreanos para terem Piyãko como representante no Congresso.

“Nós somos quase um milhão de indígenas em todo o país, precisamos nos reforçar e mostrar nossa honra e dignidade, somos os nativos do Brasil. Para isso, precisamos ter um representante em Brasília, defendendo os direitos. Como jovem liderança, me preocupo com o futuro desta criançada, pois existem pessoas querendo tirar nossos direitos”, afirmou Levino.

Letícia Yawanawá, membro da Organização de Mulheres Indígenas, também declarou seu apoio, falando de sentimento ao ver que Piyãko poderá fazer importante trabalho. “Ter Francisco Piyãko como deputado federal é uma questão de honra, é quem poderá defender nossa causa tanto dos povos indígenas, como de todos os povos da floresta e das minorias. É uma esperança que nasce para os povos indígenas”, afirmou.

O líder ashaninka

Filhos de um indígena com uma seringueira, a família Piyãko, do povo Ashaninka do Rio Amônia, em Marechal Thaumaturgo, representa a união de dois povos acreanos tradicionais na luta política e social. O mais velho dos filhos, Francisco, está agora construindo novamente um diálogo entre os povos da floresta.

Seja em encontros internacionais sobre a questão climática e ambiental, seja em debates com as comunidades indígenas sobre a autonomia de seus movimentos, Francisco Piyãko aponta sempre a importância da organização social para a garantia de qualidade de vida. Para ele, “é importante, antes de qualquer ação ou empreendimento numa região como a floresta, compreender aquela sociedade e dialogar com ela para saber o que pode o que não pode.”

Após anos de trabalho direto em sua aldeia, Francisco está agora construindo uma coletividade para garantir no cenário nacional, uma luta justa pelos direitos dos povos da floresta e da agricultura familiar. Mesmo sendo a região que concentra a maior parte da população indígena do Brasil, Francisco seria o primeiro deputado federal do Norte. Sim, é preciso haver mais representatividade na políticas.

Trabalhos realizados

Piyãko foi assessor e secretário do governo do Estado para os Povos Indígenas, entre 2003 e 2010. Em seguida, assessorou a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) na gestão de Marcio Meira, que foi um momento de aproximação do governo Federal com os povos indígenas.

Em seguida, o líder ashaninka passou a atuar com o movimento indígena e organização do seu povo fora da esfera governamental. “Esse acúmulo de experiências que aprendi no governo, que aprendi junto aos povos indígenas nas posições que ocupei vou trazer sempre para o meu trabalho”, explica Piyãko.

É esta visão de autonomia e organização dos povos da floresta, que pauta sua plataforma de campanha. Um índigena, morador da Floresta Amazônia, poderá, junto de todos os povos tradicionais, trazer o debate nacional para as questões que são importantes, como o desenvolvimento sustentável e garantia de políticas públicas para as comunidades.

“Ter as comunidades indígenas e de moradores das florestas fortalecidas, parceiras do governo, não dependentes dele, estando empoderada e autônoma. É esta perspectiva que pauta o trabalho que o mandato pode realizar, trazendo a experiência que nós, indígenas do Acre, estamos tendo”, afirma.

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