A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA havia emitido um parecer desfavorável em relação à Farinha de Cruzeiro do Sul em decorrência do uso de açafrão da terra como corante natural. O parecer da agência classificava a farinha de Cruzeiro do Sul como ‘farinha acrescida de corante’ e sugeria risco de contaminação e de toxidade, limitando o acesso do produto ao amplo mercado.
Contudo, há cerca de dois meses o governador Tião Viana solicitou novo parecer da ANVISA, colocando em questão o fato de o açafrão ser um corante natural, cultivado tradicionalmente na região e de ampla utilização na culinária. No novo parecer, os técnicos levaram em conta estes aspectos que fazem parte do modelo já tradicionalmente consagrado de produção tradicional da farinha de mandioca.
O governador comemorou o novo parecer: “A decisão anterior traria grave prejuízo a uma atividade que movimenta mais de 500 milhões ao ano no Acre”.
O novo laudo foi uma solicitação direta de Tião Viana ao presidente da ANVISA, que o fez em bases científicas.
Por Leandro Altheman – O Juruá em Tempo