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quinta-feira, abril 25, 2024

Acreana supera depressão após criar ONG para ajudar famílias em situação de risco em Rio Branco

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Ajudar outras pessoas foi a forma que a empreendedora social Karen Albuquerque, de 38 anos, encontrou para enfrentar e superar a depressão.

A acreana decidiu criar uma associação e oferecer apoio, cursos, palestras e profissionalização para famílias em situação de vulnerabilidade em Rio Branco.

“Eu estava em um momento muito difícil da minha vida, com um índice de depressão altíssimo. A associação me tirou da depressão e me faz evoluir todo dia como pessoa e ser humano. Eu estava mau e encontrei uma amiga e ela me disse que ajudar outras pessoas iria me fazer bem”, lembra.

A ONG criada por Karen fica no Ramal da Zezé, no bairro Belo Jardim II, no Segundo Distrito da capital acreana, e atende os 17 bairros da regional. Porém, algumas pessoas de outros bairros acabam sendo direcionadas ao local para receber ajuda.

A mulher lembra que queria criar o espaço quando tivesse concluído a faculdade e também equilibrada emocionalmente. Mas, foi se doando a outras pessoas que ela encontrou inspiração para lutar contra a depressão.

“Fiz tudo ao contrário, fiz tudo no pior momento da minha vida. Ajudar outras pessoas me tirou da depressão. Quando estou ensinando, falando de regras, a importância de cuidar da autoimagem e direcionando essas pessoas, sinto que estou dando oportunidades à elas. Esse trabalho é muito importante”, destaca.

Associação oferece cursos, palestras e oficinas para ajudar mulheres a ingressar no mercado de trabalho (Foto: Reprodução/Facebook)Associação oferece cursos, palestras e oficinas para ajudar mulheres a ingressar no mercado de trabalho (Foto: Reprodução/Facebook)

Associação oferece cursos, palestras e oficinas para ajudar mulheres a ingressar no mercado de trabalho (Foto: Reprodução/Facebook)

Empoderamento feminino

A associação trabalha com crianças e adolescentes, mas tem como um dos focos principais o empoderamento da mulher. Karen destaca que na maioria das vezes as mulheres são responsáveis por gerenciar a família e levar dinheiro para dentro de casa.

Por isso, trabalham fornecendo cursos profissionalizantes e oficinas para elas e cursos e atividades esportivas para os filhos. Em 2017, 720 pessoas, entre mulheres, crianças e adolescentes, foram atendidas pela ONG.

“A associação nasceu da necessidade de políticas públicas para a família, hoje o nosso foco é a família, mas as mulheres, crianças e adolescentes são o nosso público-alvo, pois a mulher é o arrimo da família. Hoje nem toda mulher tem um marido dentro de casa e, às vezes, até tendo um marido ela acaba tendo que levar o subsídio. O que queremos é dar a elas a oportunidade para serem independentes e manter a família”, explica.

ONG também atende crianças e adolescentes em situação de risco  (Foto: Reprodução/Facebook)ONG também atende crianças e adolescentes em situação de risco  (Foto: Reprodução/Facebook)

ONG também atende crianças e adolescentes em situação de risco (Foto: Reprodução/Facebook)

Oficinas e parcerias

Entre os cursos oferecidos no local estão projetos como “Entre Linhas e agulhas – Costurando Sonhos”, o projeto de música “A Voz da Liberdade Ecoando”, que ensina os alunos a tocarem instrumentos clássicos como o violino e violoncelo.

Há ainda a atividade esportivas Esporte e Lazer – Igualdade para Todos em parceria com a Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepma).

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