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Seis escolas no Acre tiveram a melhor evolução no Ideb

SÃO PAULO, SP, BRASIL, -12-12-2012: Alunos em sala de aula da escola Municipal Tom Jobim, em Santana do Parnaíba (SP). Pesquisa mostra desempenho de escolas, a escola de nível socioeconômico "mais baixo"* que obteve a melhor nota no Ideb 2011 foi a escola municipal Sebastião Francisco Duarte, localizada em Pedra Branca, no Ceará. O colégio obteve nota 5,6. A escola de nível socioeconômico "mais alto" que obteve a nota mais baixa foi o Colégio Municipal Tom Jobim, em Santana do Parnaíba (SP). A escola teve média 5,0. Segundo os dados do SIOPE, o gasto por aluno em Pedra Branca é de R$ 216,5 e em Santana é de R$ 356,8. O que leva uma rede municipal com poucos recursos financeiros, que atende alunos de nível socioeconômico baixo . ( Foto: Joel Silva/ Folhapress ) ***COTIDIANO *** EXCLSUIVO FOLHA***

Os dados foram divulgados pelo MEC na última segunda-feira (3). O Estado do Acre tem seis escolas de ensino fundamental da rede pública com a melhor evolução no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2007 a 2017.

As escolas com melhor evolução ficaram acima da meta do Ideb em 2017. Ao todo, três instituições lecionam os anos iniciais do ensino fundamental e as outras três os anos finais do ensino fundamental. Três são mantidas pela rede pública estadual e as outras três pelos municípios.

Cinco das escolas são do interior e ficam nas cidades de Manoel Urbano, Brasileia, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo. Somente uma escola de Rio Branco, capital acreana, apresentou um dos maiores índices de crescimento no Ideb no Acre na última década.

No Brasil, a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estabelecida para 2017 foi cumprida apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 5º ano. A etapa alcançou 5,8 (em uma escala que vai de 0 a 10), quando a meta estipulada era de 5,5.

No ensino médio, etapa mais crítica, o índice avançou 0,1 ponto, após ficar estagnado por três divulgações seguidas, chegando a 3,8. A meta para 2017 era 4,7.Nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, a meta foi descumprida pela primeira vez em 2013 e não atingiu mais o esperado. Em 2017, com Ideb 4,7, o país não alcançou os 5 pontos esperados.

Na análise do Inep, os números mostram avanços importantes, sobretudo nos anos iniciais do ensino fundamental, mas também, algumas preocupações que precisarão ser discutidas no âmbito das escolas.

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