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sexta-feira, abril 26, 2024

Acúmulo de balseiros na ponte da união ameaça estrutura da ponte e preocupa bombeiros

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Os troncos de árvores, conhecidos como balseiros, que se acumulam nas pilastras da Ponte da União nos períodos de cheia do rio Juruá tem preocupado o Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.

O comandante do batalhão, capitão Rômulo Barros, diz que é preciso cautela e atenção ao passar embaixo da ponte.

Além disso, outra preocupação é que os balseiros também podem comprometer a estrutura da ponte. Por conta disso, os bombeiros sempre fazem a remoção da madeira que fica acumulada, mas precisa de apoio.

Antes o apoio era dado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), que agora diz que a responsabilidade é do Departamento Nacional Infraestrutura de Transportes (Dnit). Atualmente uma grande quantidade de troncos se encontram encostados nos pilastras da ponte.

“Nesse período isso é comum, devido aos desbarrancamentos que ocorrem ao longo do rio e ficam se acumulando na estrutura da ponte. Nossa preocupação não é só com a estrutura, mas, principalmente, com os transeuntes, tendo em visto que estes balseiros são atrativos a mais para acidente”, explica Barros.

Com o impasse entre os departamentos, Barros diz que tem procurado apoio operacional. “Estamos tentando construir essa parceria para que, juntos com a Defesa Civil, possamos fazer uma intervenção no local e eliminar o risco instaurado. É perigoso, principalmente, para a navegação noturna devido à diminuição da visibilidade e se torna mais complicado até para uma ação emergencial após algum tipo de acidente”, pontua.

O Superintendente do DNIT, Thiago Caetano, diz que órgão pode ajudar, mas precisa de parceria.

“O Capitão nos colocou essa situação, mas nossa dificuldade é a questão de balsa, não temos contrato para esse tipo de embarcação. Estamos dispostos a ajudar, essa parte de maquinário e cabo de aço podemos resolver. Vamos sentar com o Deracre, que pode nos ajudar com uma balsa, para buscar uma solução”, garante.

Anualmente esse tipo de operação é realizada. Em janeiro desse ano, foi usado um rebocador para a remoção das árvores. Em anos anteriores, já houve operação que retirou cerca de 100 toneladas de madeiras dos balseiros.

Por Adelcimar Carvalho

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