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quinta-feira, abril 25, 2024

Megaestrutura deixada pelo PT na Amac é cobiçada por metade dos prefeitos acreanos: repasse gordo da PMRB, conforto e viagens são os atrativos

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Depois que a Associação dos Municípios do Acre (Amac) passou a ser vista como fiel na balança polítito-eleitoral do Estado, nada menos que onze prefeitos estão se habilitando a presidi-la em lugar de Marilete Vitorino, que está no comando da associação desde fevereiro de 2017.

A prefeita de Tarauacá venceu as eleições por idade, já que seu concorrente à época, o prefeito Marcus Alexandre, é mais jovem. Na contagem dos votos deu empate e o critério para desempate, segundo o estatuto da Amac, é a idade. 

Na verdade, Marilete foi alçada à presidência por uma manobra de grupos que queriam tirar o PT desse poder. O candidato da chapa 2, de oposição, era o prefeito de Cruzeiro do Sul, que renunciou em favor de Marilete.

Número tão alto de postulantes tem explicação: os pré-candidatos querem mesmo é usufruir da megaestrutura criada pelas gestões do PT na Amac, algo que inclui veículos modernos, escritórios confortáveis, verba gorda e viagens pelo Brasil e exterior.

Os candidatos só não podem esquecer que a Prefeitura de Rio Branco é quem sustenta essa estrutura. São mais de 20 funcionários de alta capacidade técnica -engenheiros, advogados, administradores e outros – pertencentes ao quadro de servidores efetivos do município de Rio Branco. O repasse mensal da PMRB chega a R$90 mil ao mês. Se a Prefeitura de Rio Branco deixar a Amac certamente haverá sérias dificuldades para mantê-la. Quando saiu, Marcus Alexandre deixou R$529 nuk em caixa.

 

 

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