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quinta-feira, abril 25, 2024

NÃO CONVIDEM PARA A MESMA CAIÇUMA

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Bravo está o senador Petecão (PSD) com o índio Manoel Kaxináwa. É que na campanha fizeram uma parceria política, foi lhe prometido que seria bem votado na sua aldeia e, quando as urnas abriram teve zero voto. Manoel Kaxinawa alegou que os eleitores do ’27’ não votariam todos na urna da aldeia. O resultado negativo pode interferir na escolha de uma possível assessoria indígena, que em tese, seria indicação de Manoel Kaxinawá. Segundo fontes, outros nomes estariam sendo estudados no meio indígena.

Uma liderança confidenciou ao jornal que os indígenas esperam de Gladson uma postura moderada. O governador eleito desde a campanha ensaiou aproximação com diferentes lideranças no estado. Gostando ou não, os indígenas tem peso político no Acre, especialmente pelas importantes alianças que teceram com o meio empresarial (especialmente o setor de tursimo, mas não apenas) e lideranças políticas e religiosas dentro e fora do país.

Por essa razão é mais produtivo para Gladson manter uma relação de proximidade com os indígenas do que hostilizá-los, como faz por exemplo, Márcio Bittar. Quanto às declarações de Bolsonaro de que gostaria de extinguir as áreas indígenas, a maioria das lideranças parece conhecer melhor as leis do que o próprio presidente eleito e sabem que não é nada fácil realizar essa ‘promessa’. Quanto a  Petecão, fica a lição de que os índios do Acre acumularam experiência política nos anos da FPA e não se deixem enganar com espelhos e miçangas como talvez ele acreditasse. Não o convidem para a mesma  rodada de caiçuma com o índio.

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