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terça-feira, abril 16, 2024

PF investiga bandidos que se passavam por juízes federais no Acre

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A Polícia Federal (PF) abriu nesta quarta-feira, 21, a Operação Nascostos. A investigação mira em crimes de estelionato, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e organização criminosa com associação para o tráfico de entorpecentes.

Os agentes cumprem cinco mandados de prisão preventiva, nove de prisão temporária, 27 de busca e apreensão e oito de sequestro e bloqueio de bens. Também estão sendo ouvidas pessoas nos Estados do Acre, Paraná, do Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em municípios de São Paulo.

Segundo a PF, “criminosos, fazendo-se passar por magistrado federal e se utilizando de documentos falsos (inclusive, cartões de crédito ‘clonados’) de outras vítimas, compravam passagens aéreas para terceiros por rotas atípicas, em detrimento da imagem da Justiça Federal”.

A investigação começou em 2017, na Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba, cidade do interior paulista. “Em razão de outros dados obtidos, foi possível apurar a existência de uma organização criminosa com bases em São Paulo, Campo Grande e Cuiabá com atuação em âmbito nacional e internacional”, informou a PF.

Os investigadores apontam indícios de que o esquema esteja “coligado” e/ou seja “uma célula integrante de alguma das facções criminosas conhecidas do público em geral”.

“Essa organização mediante procedimentos fraudulentos, também, alugava veículos e não os devolvia às locadoras, comprava passagens aéreas para pessoas cooptadas, fazia reserva de hotéis e realizava financiamentos”, relata a PF.

“Alguns dos beneficiários das passagens e locação de veículos foram presos por tráfico de entorpecentes. Imprescindível destacar, ainda, que vários membros dessa organização criminosa também respondem por crimes de homicídio e tráfico de entorpecentes e há indícios de transações financeiras internacionais.”

O nome da operação significa “ocultos” ou “escondidos” no idioma italiano e faz alusão ao modus operandi utilizado pelo esquema para o cometimento dos estelionatos, pois os criminosos sempre se utilizavam de documentos falsos em redes sociais e sites da internet, objetivando ocultar as verdadeiras identidades de seus integrantes. EXAME

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