27 C
Juruá
sexta-feira, abril 19, 2024

PONTE DE ABUNÃ: Faltam 15% das obras e um empenho de 19 milhões para entregá-la em 2019

Por

- Publicidade -

Faltam apenas pouco mais de 15 por cento das obras. Dos 151 milhões de reais previstos, ainda serão necessários mais 19 milhões, já incuídos no projeto da lei orçamentária do ano que vem, mas ainda dependendo de empenho. Se tudo correr bem e não faltar dinheiro, Rondônia e Acre serão ligados por terra, pela primeira vez, graças à ponte de 1.084 metros, chegando a 3 quilômetros, se forem computados os acessos de ambos os lados, até o final do primeiro semestre do ano que vem.

A previsão é de que até o final deste ano, não faltará dinheiro para essa gigantesca obra, vital para os projetos de desenvolvimento da região norte e da ligação com o Pacífico. Segundo informações do Dnit, os recursos empenhados para a ponte, neste ano, já foram de 30 milhões de reais. Ainda há em caixa 12 milhões de reais para pagar os trabalhos que estão sendo realizados no último trimestre do ano (outubro, novembro, dezembro). Segundo informações do site newsrondonia.

O projeto caminha com alguns pequenos atrasos, mas os trabalhos são feitos em dois turnos, por cerca de 150 trabalhadores. Só correrá o risco de parar, caso os 19 milhões que ainda faltando para concluir todo o trabalho, não sejam empenhados ou liberados no prazo previsto. Por isso, aliás, que é a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, lidera uma mobilização entre os dois Estados, para que as obras continuem num ritmo acelerado e que sejam entregues dentro do prazo previsto, no ano que está chegando.

“A ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, é uma obra de grande importância, que zera  déficit histórico que é conectar o Estado do Acre à malha viária nacional, permitindo ainda mais desenvolvimento aos estados do norte e principalmente também para Rondônia. Mais que isso, a obra significa a consolidação da interligação do Brasil rumo ao Pacífico”, sintetizou o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, à frente da luta para que a ponte se torne realidade o mais breve possível.

Enquanto é construída, a ponte também causa alguns problemas de engarrafamento, já que motoristas que vão e estão voltando do Acre, por vezes têm que aguardar até quatro horas para a travessia, até agora feita de balsa, faz parte de um pacote de obras que, a curto prazo,  será vital para a expansão da economia e dos negócios em nossa região. Marcelo Thomé, em nome do empresariado, diz que a ponte;  a elevação da BR no trecho onde a rodovia foi tomada pelas águas na última grande enchente e o asfaltamento dos perto de 900 quilômetros da BR 39, que liga Porto Velho a Manaus, compõem um trinômio vital para nossa expansão, em todos os sentidos.

- Publicidade -
Copiar