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sexta-feira, março 29, 2024

Com duas desistências, 5 novos médicos começam a trabalhar no lugar de cubanos em Cruzeiro do Sul

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Das doze vagas deixadas pelos médicos cubanos nas unidades básicas de saúde de Cruzeiro do Sul cinco já estão sendo ocupadas por brasileiros. O município teve inscrições preenchidas, mas dois candidatos desistiram e outros cinco ainda não se apresentaram na Secretaria de Saúde.

Os primeiros profissionais contratados pelo programa Mais Médicos já tiveram os contratos homologados e iniciaram os trabalhos nesta semana, nos postos de saúde da área urbana da cidade.

O primeiro que entrou em atividade foi Ronierisson Sarah que vai atuar no posto de saúde do bairro Remanso e fez os primeiros atendimentos na tarde de quarta-feira (5).

Sarah é natural de Cruzeiro do Sul, mas trabalhava na cidade vizinha de Guajará (AM), que fica a 18 quilômetros de distância. Ele está formado há três anos e já tinha tentando ingressar no programa por três vezes, mas só agora conseguiu uma vaga. Outros três médicos que começaram a trabalhar também são de Cruzeiro do Sul e um de Mâncio Lima.

“A expectativa é que eu possa atender as demandas da população, até porque teve uma saída súbita de profissionais, então muitas vagas ficaram dispersas. A partir de hoje estamos começando a desenvolver as atividades”, disse o médico.

Mais quatro médicos também entraram em atividades nesta quinta-feira em Cruzeiro do Sul, segundo a coordenadora do sistema básico de saúde do município, Janaína Negreiros.

Ela diz que a chegada dos primeiros profissionais garante a melhoria do atendimento, mas só com a contratação dos outros sete médicos para preencher o total de vagas deixadas pelos cubanos é que os serviços serão normalizados.

“Foram suspensas as visitas domiciliares, devido à necessidade da presença dos médicos nas unidades, mas foram só duas semanas e essas necessidades já estão sendo supridas. No entanto, o atendimento na zona rural, por enquanto, continua programado, em alguns dias da semana, até que o restante dos profissionais estejam homologados e autorizados a ir para as unidades”, explicou Janaína.

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