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Com duas desistências, 5 novos médicos começam a trabalhar no lugar de cubanos em Cruzeiro do Sul

Das doze vagas deixadas pelos médicos cubanos nas unidades básicas de saúde de Cruzeiro do Sul cinco já estão sendo ocupadas por brasileiros. O município teve inscrições preenchidas, mas dois candidatos desistiram e outros cinco ainda não se apresentaram na Secretaria de Saúde.

Os primeiros profissionais contratados pelo programa Mais Médicos já tiveram os contratos homologados e iniciaram os trabalhos nesta semana, nos postos de saúde da área urbana da cidade.

O primeiro que entrou em atividade foi Ronierisson Sarah que vai atuar no posto de saúde do bairro Remanso e fez os primeiros atendimentos na tarde de quarta-feira (5).

Sarah é natural de Cruzeiro do Sul, mas trabalhava na cidade vizinha de Guajará (AM), que fica a 18 quilômetros de distância. Ele está formado há três anos e já tinha tentando ingressar no programa por três vezes, mas só agora conseguiu uma vaga. Outros três médicos que começaram a trabalhar também são de Cruzeiro do Sul e um de Mâncio Lima.

“A expectativa é que eu possa atender as demandas da população, até porque teve uma saída súbita de profissionais, então muitas vagas ficaram dispersas. A partir de hoje estamos começando a desenvolver as atividades”, disse o médico.

Mais quatro médicos também entraram em atividades nesta quinta-feira em Cruzeiro do Sul, segundo a coordenadora do sistema básico de saúde do município, Janaína Negreiros.

Ela diz que a chegada dos primeiros profissionais garante a melhoria do atendimento, mas só com a contratação dos outros sete médicos para preencher o total de vagas deixadas pelos cubanos é que os serviços serão normalizados.

“Foram suspensas as visitas domiciliares, devido à necessidade da presença dos médicos nas unidades, mas foram só duas semanas e essas necessidades já estão sendo supridas. No entanto, o atendimento na zona rural, por enquanto, continua programado, em alguns dias da semana, até que o restante dos profissionais estejam homologados e autorizados a ir para as unidades”, explicou Janaína.

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