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quinta-feira, março 28, 2024

“Eu não aceitei ser mandado” diz Vereador Marivaldo em discurso de despedida na Câmara

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Na sessão desta quinta-feira (20), o Vereador Marivaldo Figueiredo, mas conhecido como Marivaldo da Várzea, realizou um discurso com tom de despedida na casa legislativa. Aparentemente abatido, Marivaldo afirmou que perdeu seu mandato por não aceitar ser mandado por Coronéis do Juruá. 

“Eu fiz sozinho minha campanha, nunca fui privilegiado dentro do PMDB, iguais outros que estão aqui. Me davam 10 litros de combustível enquanto outros recebiam 100 litros, e mesmo assim, fui o segundo mais votado nas últimas eleições sem o apoio dessa turma”, desabafou o vereador.

O Parlamentar afirmou que não teria problema em perder o mandato, mas queria ter a oportunidade de votar em Clodoaldo Rodrigues (PR) para presidente, para que possa trazer transparência e dignidade novamente a casa legislativa. Marivaldo afirmou que todas essas manobras tem como objetivo continuarem no comanda da câmara para abafar os casos de corrupção da gestão anterior. 

Marivaldo se emocionou no final do seu discurso ao agradecer aqueles que sempre o apoiaram durante essa caminhada difícil. “Quero agradecer a Vereadora Lucila, sem me ajudou com conselhos, Vereadores Chaguinha, Mariazinha e Franciney que fiz grande amizade aqui dentro”, disse o vereador. 

ENTENDA O CASO:

Por decisão unânime, os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Acre decidiram cassar o mandato do vereador Marivaldo Figueiredo (PP), de Cruzeiro Sul, segunda maior cidade do estado. Ele é acusado de infidelidade partidária por ter deixado o MDB para se candidatar ao cargo de deputado estadual nas eleições deste ano pelo Progressistas.

A ação que pediu a cassação do vereador foi movida pelo Diretório Municipal do MDB, em Cruzeiro do Sul, que passou a exigir o mandato depois que Figueiredo solicitou a desfiliação. 

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