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sexta-feira, abril 19, 2024

Mais de 70 servidores de maternidade de CZS passam por capacitação

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Mais de 70 servidores da Maternidade de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, participaram, nesta última quinta-feira (13), de um seminário que tem a finalidade de aprimorar os cuidados com a criança e com as mãe, desde o período da gestação até a hora do parto.

Na cidade existe apenas uma maternidade onde nascem, em média, 300 crianças por mês e apresenta um índice de 0,1% de natimortalidade.

Em Cruzeiro do Sul, diariamente são feitos cerca de 18 procedimentos de parto e, desde 2015 não é registrado um caso de morte de parturiente. O número de natimorto também é considerado dentro dos índices aceitáveis pela Organização Mundial de Saúde, segundo a diretora da maternidade.

“Isso ainda acontece porque é a única maternidade na região e muitas mulheres são encaminhadas de outros municípios, como Tarauacá, Feijó e também do Amazonas. Às vezes, a mulher não teve pré-natal. Muitas chegam e não fizeram uma consulta no seu período de gestação e acontece de chegar com o óbito fetal, mas nosso índice é muito pequeno, de 0,1%, o que é bem aceitável”, disse Rosa Maria Conceição.

A direção da maternidade acredita que a capacitação feita pela rede Cegonha, entidade que reúne os órgãos de saúde que prestam assistência às grávidas, contribui para que os números sejam considerados positivos.

No seminário denominado “Apice On” (aprimoramento e inovação no cuidado e ensino em obstetrícia e neonatologia), os servidores da maternidade participaram de palestras com professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e especialistas da Secretaria de Saúde, que abordaram as perspectivas e desafios para implantação de boas práticas na unidade de saúde.

O enfermeiro obstetra Emílio Lavoiser trabalha na maternidade há 20 anos. Para ele, o treinamento é uma forma de manter os conhecimentos atualizados para atender bem as parturientes.

“O profissional que participa de um curso como esse vai passar a compreender a importância do profissionalismo de especialidade. Isso vai qualificar esses profissionais. Hoje a comunidade ainda é carente de especialista em obstetrícia. Desde a consulta de pré-natal até o nascimento, tem todo um preparo e aqui estamos trabalhando justamente sobre isso”, destacou.

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