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domingo, maio 5, 2024

Marinha leva atendimento médico para quase 300 presos em Cruzeiro do Sul

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Depois de visitar os municípios de Porto Walter, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo, o navio de assistência hospitalar da Marinha, Doutor Montenegro, retornou para Cruzeiro do Sul, interior do Acre.

Além de atendimento aos moradores de comunidades isoladas, a equipe médica do navio esteve, durante esta sexta-feira (15) no presídio Manoel Néri onde realizou consultas e procedimentos odontológicos.

Mais de 260 presos foram atendidos pelos profissionais da Marinha que passaram o dia todo na unidade prisional. De acordo com o diretor do presídio, Marquiones Santos, todos os presos que tinham algum problema de saúde tiveram a oportunidade de passar por uma avaliação médica.

“Foi um atendimento completo. Eles passaram pela consulta e quem precisou de exame ambulatorial foi feito e eles já receberam o resultado imediato. Aqueles que precisaram de medicamento que a equipe tinha à disposição, também já receberam”, disse Santos.

A população carcerária de Cruzeiro do Sul é de 860 presos e a penitenciária não dispõe de equipes médicas para atender os detentos diretamente na unidade. Segundo o diretor, a equipe da Marinha veio suprir uma carência da unidade.

“Isso otimiza os nossos serviços, pois qualquer procedimento, seja do mais simples ao mais complexo, precisamos deslocar os reeducandos para o Pronto-socorro”, falou o diretor.

O navio de assistência hospitalar da Marinha está nos municípios acreanos do Vale do Juruá desde o dia 5 de fevereiro. Nesse período, já foram feitos mais de 9 mil procedimentos clínicos. De acordo o comandante, imediato Raphael Siqueira, a unidade médica fluvial permanece na região até o mês de abril.

“O navio permanece na cidade de Cruzeiro do Sul até o dia 4 de abril fazendo atendimentos nas comunidades carentes, nas mais interiorizadas e no início de abril inciaremos a descida para Manaus atendendo os demais municípios até o dia 30 de abril, que é o término da comissão”, informou o imediato.

Por Mazinho Rogério

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