O aumento repentino na conta de luz em todos os estados do Acre tem deixado os consumidores revoltados. Fruto disto, foi a criação de uma CPI pela Aleac, investigação do Ministério Público e protestos tanto nas redes sociais como na sede da empresa em Rio Branco.
Porém, poucas pessoas sabem, mas o histórico de denúncias e reclamações ocorrem desde 2013, quando a empresa foi acusada de fraudes na fiscalização e desvio de energia na Paraíba. Na época, a Câmara dos Vereadores e a Assembleia Legislativa do estado levaram as denúncias a tribuna. Mas, segundo noticiado pela imprensa local, a empresa alegou que não foram comprovados provas de qualquer prática ilegal.
Já em 2015, a empresa foi acusada de manter mensalão de um esquema que teria desviado R$ 700 milhões na operação Enersul, desta vez em Mato Grosso do Sul. A Energisa também negou.
No ano seguinte, no mesmo estado, a Energisa foi acusada de cobrar impostos sobre impostos e chegou a ser investigada pelo MP. Na época, a empresa se pronunciou sobre o assunto e disse que a definição de critérios de cobranças de impostos era realizada pelas Secretarias da Fazenda Estadual e Federal.
Este ano, o MP de Mato Grosso do Sul entrou com uma ação contra a Energisa por causa do aumento no preço na conta de luz. Segundo o Procon do estado, as contas tiveram um aumento de 50%. Vereadores chegaram a cogitar abrir uma CPI, mas o caso acabou sendo esquecido.
O estado de Rondônia também tem sofrido com as altas na conta de luz. Lá, assim como no Acre, a Assembleia Legislativa também instaurou uma CPI para investigar a empresa.
Consumidores do Acre, Rondônia e Mato Grosso planejam uma manifestação unificada contra a empresa. O ato está previsto para acontecer na quinta-feira, 3, na frente da semana da distribuidora em cada um dos estados.
Com informações de Thiago Cabral, do ContilNet.
