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Madrasta é presa suspeita de matar criança de 11 anos envenenada para ter herança

Por Redação Juruá em Tempo.9 de setembro de 20194 Minutos de Leitura
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Uma madrasta foi presa nesta segunda-feira (9) suspeita de ter matado uma criança de 11 anos, envenenada, em Cuiabá. Segundo a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, cometeu o crime para conseguir a herança da vítima, de R$ 800 mil.

O G1 tenta localizar o advogado dela. Ela foi presa no bairro Parque Cuiabá.

A investigação apontou que a madrasta deu doses diárias de veneno para a menina durante dois meses, que morreu em 14 de junho de 2019. O assassinato foi descoberto pela polícia que desconfiava de envenenamento.

Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, morreu após dar entrada em um hospital particular na capital.

De acordo com a Deddica, a investigação aponta que a madrasta matou a criança com um veneno de venda proibida, ministrando gota a gota, em pequenas doses durante dois meses, entre abril e junho de 2019.

A operação recebeu o nome da história de conto de fadas ‘Branca de Neve’.

Inicialmente houve suspeita de meningite, bem como de abuso sexual, que foi descartado em exame de necrópsia no Instituto de Medicina Legal (IML), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O laudo pericial, até aquele momento, apontava como morte por causa indeterminada. Depois, através de exames, foram detectadas duas substâncias no sangue da vítima: uma delas veneno que provoca intoxicação crônica ou aguda e a morte.

Segundo a polícia, a substância não é encontrada em medicamentos, portanto, a ingestão por humanos somente pode ocorrer de forma criminosa.

Os sintomas da ingestão são: visão borrada, tosse, vômito, cólica, diarreia, tremores, confusão mental e convulsões.

Internações

A Deddica descobriu que a menina era envenenada a conta-gotas, ou seja, a madrasta dava poucas quantidade de veneno para não levantar suspeitas.

Muitas vezes no hospital, a criança recebia diagnóstico de infecção, pneumonia e até meningite.

Todas as vezes que a menina passava mal era socorrida e levada ao hospital, onde ficava internada 3 a 7 sete dias e melhorava, em razão de ter cessado a administração do veneno.

Mas ao retornar para casa, voltava a adoecer novamente. O sofrimento durou cerca de dois meses, em que a menina ficou internada por nove vezes em hospitais particulares.

Na última vez que foi parar no hospital, a menina chegou já em óbito. Por conta disso, o hospital não quis declarar o óbito, mas suspeitava de ser meningite.

Nessa ocasião, foi acionada a Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que diante de falta de evidências sobre morte violenta, requisitou vários exames por precaução, num desse exames periciais foi detectado a substância venenosa no sangue da menina.

Motivo

O caso foi encaminhado à Deddica que, por meio de investigação, descobriu o plano de envenenamento por conta de uma herança milionária que a menina tinha recebido ao nascer.

A vítima tinha uma indenização pela morte da mãe, durante parto dela em um hospital, na capital, por erro médico.

A ação foi movida pelos avós materno da criança, que ingressou na Justiça pela indenização, que em 2019, após 10 anos, foi encerrado o processo, com causa ganha a família de R$ 800 mil, incluindo os descontos de honorários advocatícios.

Parte do dinheiro ficaria depositado em uma conta para a menina movimentar somente na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte do dinheiro para despesas da criança, mas a maior quantia ficaria em depósito para uso após a maioridade, aos 24 anos.

O pagamento da ação iniciou em 2019. Até 2018, a menina era criada pelo avós paternos. Em 2017, a avó morreu e no ano seguinte o avô também faleceu.

Então, a garota passou a ser criada, naquele mesmo ano, pelo pai e madrasta. A partir daí iniciou o plano da mulher para matar a criança com o objetivo de ter acesso ao dinheiro.

A madrasta era responsável pela menina e gerenciava os cuidados dela.

A suspeita foi ouvida após a morte da menina e contou que convive com o pai da vítima desde que ela tinha 2 anos de idade e que se considerava mãe dela.

Ela declarou que a afilhada começou a ficar doente em 17 de abril de 2019, apresentando dor de cabeça, tontura, dor na barriga e vômito. A suspeita foi levada para a sede da Deddica, em Cuiabá.

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