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Por Redação Juruá em Tempo.4 de setembro de 2019Updated:4 de setembro de 20196 Minutos de Leitura
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Saúde volta a movimentar debates entre deputados na Assembleia Legislativa

A secretária de Estado de Saúde, Mônica Feres, foi duramente criticada nesta quarta-feira (04), na Assembleia Legislativa pelo deputado Roberto do Duarte (MDB). O parlamentar a acusa de agir de forma autoritária, cercando-se de um comando militar que a orienta a não receber servidores e sindicalistas.

Embora Duarte seja membro da bancada de apoio ao governo do Estado, suas críticas à secretária foram duras. Ele exigiu que o governador Gladson Cameli tome providências. “O governo acabou de inaugurar um hospital, mas faltam leitos, falta atendimento, falta médicos. Enfim, parece que a cabeça de burro no setor da Saúde,  como apontou o governador, continua enterrada”, disse o deputado, destacando que nos oito meses de gestão a situação se complicou.

O problema se agravou ainda mais com a postura autoritária da secretaria, apontou Duarte.”O comportamento dela é inaceitável”, disse.

Sindicato ameaça invadir sede do órgão e secretária reage dizendo que vai chamar a polícia; base de apoio dize que oposição quer responsabilizar Mônica Feres por problemas herdados do PT

A ser mantido o radicalismo de ambos os lados, as ruas adjacentes à sede da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), no centro da capital Rio Branco, têm tudo para serem transformadas numa praça de guerra na próxima terça-feira, dia 10. O cabo de guerra anunciado deve ocorrer porque, neste dia, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesacre) vai deflagrar uma greve por tempo indeterminado e uma das estratégias é a ocupação do prédio envidraçado, um dos mais belos de Rio Branco e que um dia abrigou a sede do extinto Banco do Estado do Acre (Banacre), de forma a impedir qualquer atividade na sede do órgão. A resposta da titular da Sesacre, médica Mônica Feres, veio numa mensagem dura: se houver invasão, “o que é crime”, a Polícia Militar será acionada e os responsáveis pela invasão serão presos.

Os deputados da base de sustentação ao Governo, como Luis Tchê (PDT), o líder de Gladson Cameli na Assembleia, e Gerlen Diniz (Progressista), o ex-líder saíram em defesa da secretária Mônica Feres dizendo que ela não pode ser responsabilizado por problemas herdados em mais de 20 anos de Governo do PT. “Quem tinha o dever de resolver os problemas que estão surgindo agora, não o fez e é o atual Governo, com apenas oito meses de administração, que tem que desenterrar a cabeça de burro de 20 anos do setor”, disse o deputado Grlen Diniz, numa clara referência ao governo de Tião Viana, que é médico e prometeu, em sua administração, promover no Acre o que chamou de saúde de primeiro mundo. “As cirurgias que haviam sido suspensas, começaram de novo a acontecer e os problemas começam a ser enfrentados. Então, esta greve anunciada me parece algo para combater as boas ações que começam a acontecer”, acrescentou Luis Tchê, condenando as ameaças de ocupação do prédio-sede da Sesacre.

A mensagem de Mônica Feres de recorrer à polícia e a outros órgãos de segurança para sufocar a greve ou a ocupação do prédio foi denunciada da tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão desta quarta-feira 4, pelo deputado estadual Jenilson Leite (PSB) ao revelar o que seria o viés autoritário da secretária Mônica Feres. O deputado, que também é médico, apresentou-se como uma espécie de porta-voz dos trabalhadores em saúde e se ofereceu para acompanhar os grevistas na ocupação do prédio-sede da Sesacre a fim de evitar que os trabalhadores sejam presos ou sofram agressões por parte da Polícia Militar, como ocorreu no chamado “Dia D”, em 1987, no Governo Flaviano Melo.

Na época, uma greve de estudantes contra o aumento na tarifa de ônibus no centro de Rio Branco, com a chegada de homens da Polícia Militar, sob o comando do então capitão PM Ricardo Fernandes, resultou em prisões e pancadaria nos grevistas e seus apoiadores, incluindo deputados estaduais. Um dos parlamentares da época, o sindicalista Sérgio Taboada, então filiado ao PC do B (Partido Comunista do Brasil), foi um dos feridos e presos, junto com estudantes e outros manifestantes, entre quase uma centena de pessoas. “A gente não quer a repetição de um novo Dia D. Aliás, fazia muito tempo que grevistas no Acre eram ameaçados pela polícia”, disse Jenilson Leite, ao convidar os demais deputados a acompanhá-lo na terça-feira 10 num possível confronto entre sindicalistas e policiais militares. “Quero ver se a nossa Polícia Militar tem coragem de bater em trabalhadores e em seus representantes, que somos nós, deputados”, acrescentou.

A depender do tom dos discursos na Assembleia na sessão desta quarta-feira, a maioria dos deputados deve acompanhar Jenilson Leite nas manifestações. “Aqui, nesta casa, em sã consciência, não há cinco deputados que apoiem esta secretária ou esta gestão na Saúde”, apontou o líder das oposições, Edvaldo Magalhães (PCdoB). “A Secretária desmontou a Fundação Hospitalar e não fala com ninguém. Mas ela não fala não porque não saiba. É porque ela não conhece ninguém aqui e não sabe com quem falar”, disse Magalhães, ao afirmar que as ameaças contra sindicalistas fazem parte do viés autoritário da secretária, cuja assessoria direta é formada por coronéis e outros oficiais reformados do Exército, vindos de outros centro do país. “Importaram uma secretária e ela exigiu que sua bagagem autoritária viesse junto”, afirmou, numa clara referência aos coronéis.

O pronunciamento mais duro contra a secretária e o sistema de saúde, no entanto, não partiu das oposições. Vieram da própria base de sustentação do governo, em discursos dos deputados Roberto Duarte e Antônia Sales, ambos do MDB, um dos partidos que ajudaram na eleição do governador Gladson Cameli. Duarte disse que, por ser cercada por um comando militar, a secretária despreza o diálogo com servidores. Antônia Sales, por sua vez, disse que a secretária finge que é surda e muda em relação ao diálogo com servidores e a classe política, incluindo os deputados da base de apoio ao Governo e completou que, por causa do comportamento autoritário da gestora, “muita gente está morrendo à míngua”, por problemas no TFD (Tratamento Fora de Domicílio).

O socorro ao Governo e à secretária até surgiu no plenário da Assembleia, materializado nas defesas de Luis Tchê, líder de Gladson Cameli na Assembleia, e do ex-líder Gerlen Diniz. Ambos disseram que os problemas enfrentados no setor de saúde vêm de longe, dos governos petistas passados, e que a greve anunciada no setor visa aumenta tumultuar um setor que começa a dar certo. “Os que torcem contra o governo não terão sucesso porque, conhecendo o governador como eu conheço, ele vai chamar o Sindicato da categoria para conversar e a greve não vai acontecer”, afirmou.

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