Ícone do site O Juruá Em Tempo

“A classe gay de Cruzeiro do Sul precisa ser mais representada”, afirma membro da Associação dos Homossexuais

“Esses gays não têm moral, estão mentindo e estão querendo ganhar alguma coisa em cima do vereador”. A afirmação é de um dos membros da Associação dos Homossexuais do Acre (AHAC), Carlos Alberto Pedrosa Lima, mais conhecido como Albertinho, que procurou a redação da Juruá em Tempo para se manifestar acerca do caso envolvendo o vereador do MDB, Romário Tavares, acusado de praticar ato discriminatório contra um casal homoafetivo de Cruzeiro do Sul.

“A classe gay de Cruzeiro do Sul precisa ser mais representada. Eu já fui aí, eu já olhei, mas são gays que só querem saber de estar bebendo, usando coisas que não devem usar, fazendo escândalos, não são pessoas que ajudam uns aos outros, que fazem debates… e o vereador não é homofóbico”, endossa Albertinho, em defesa de Romário.

Segundo o casal, a cena de homofobia supostamente protagonizada pelo mdbista foi presenciada pela mãe de um dos jovens e por mototaxistas que estavam na parada. De acordo com eles, ao se deparar com os rapazes de mãos dadas o vereador teria dito que “viado tem muito nessa cidade”, em tom pejorativo e jocoso.

Por áudio, Albertinho afirmou que nunca viu o vereador Romário Tavares com problemas com homossexuais. “Pelo contrário, ele faz é ajudar no que pode”, disse.

Ainda segundo Albertinho, “homossexual tem um porém, por si próprio tem um complexo. Então se alguém sorrir para ele, naturalmente, se alguém der um tchau, se alguém der um grito, ele não sabe responder a altura”, afirmou.

Alberto disse levar tudo na brincadeira. “Seu eu for ligar para tudo, vou me matar, vou ter um câncer”, disse, complementando que “representa gays que têm moral”.

Sair da versão mobile