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Funcionário do Samu que se passava por Gladson pedia dinheiro para mulheres nas redes sociais

Francisco Vanderlam Souza da Silva, 34 anos funcionário do SAMU de Cruzeiro do Sul, morador do bairro João Alves, é o homem que se passava pelo governador Gladson Cameli nas redes sociais.

Ele foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira, 9, e confessou que se passava pelo governador em um perfil falso na internet na intenção de obter vantagem em dinheiro de mulheres com quem mantinha contatos.

O delegado Alexnaldo Batista conta que o acusado enganou algumas mulheres que acreditaram na conversa dele, que alegava dificuldade para conseguir dinheiro por causa de burocracia e chegaram a transferir valores para ele.

Mas o que faz uma pessoa agir impunemente, se passando pela maior autoridade do Estado, num crime tão comum? No Acre [e na Amazônia] todos sabem que Gladson de Lima Cameli sempre teve vida farta e nunca precisou de nenhuma ajuda financeira de terceiros, nem mesmo durante as campanhas eleitorais. Sempre teve a família para bancar e o pai para satisfazer os seus desejos de consumo. Ele também é dono de um gordo cartão de crédito. Não seria agora, como governador, que estaria a pedir a dinheiro para eleitores via internet.

Além do mais, esse “bonitão” que se passava pelo filho de Eládio e dona Linda, não foi inteligente o bastante para perceber coisas simples, como a barba. Gladson nunca usou barba e que no seu perfil na Facebook sempre apareceu como afortunado, com fotos em viagens internacionais ao lado da família e sempre deixando claro que é preciso ajudar o próximo.

Se tem uma coisa que Gladson nunca escondeu de ninguém é a fortuna da família. Mesmo assim Gladson, é melhor colocar a barba do farsante de molho, pois nunca se sabe o que vem das mentes pervenças daqueles que vivem a praticar o mal.

Segundo a polícia, as denúncias foram feitas ainda no ano passado e por meio de quebra de sigilo telefônico, Vanderlan foi descoberto e preso no dia de ontem, 9 de abril. “A internet não é terra de ninguém”, avisa o delegado Alexnaldo Batista.

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