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sexta-feira, abril 19, 2024

Ex-diretores do Depasa no Acre são indiciados por associação criminosa e peculato

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A Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga o desvio de verbas públicas na gestão anterior do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa). Três suspeitos foram indiciados pelos crimes de peculato, associação criminosa, falsidade ideológica e crimes contra licitação e contratos públicos.

Entre os suspeitos estão o ex-diretor presidente do Depasa, Sebastião Fonseca, o ex-diretor financeiro do órgão, Edson Siqueira e a empresária Delba Bucar, mulher de Fonseca.

Os três foram alvos da Operação Toque de Caixa, deflagrada no último dia 3 de agosto, após dois meses de investigação da Delegacia de Combate à Corrupção e aos Crimes contra a Ordem Tributária e Financeira (Decor). Fonseca e a mulher chegaram a ser presos na ação e foram soltos após quatro dias.

Ex-presidente do Depasa e a mulher estão entre os indiciados pela polícia  — Foto: Arquivo/Secom

Ex-presidente do Depasa e a mulher estão entre os indiciados pela polícia — Foto: Arquivo/Secom

As investigações apontam que Fonseca é suspeito de beneficiar a empresa de Delba, a Bucar Engenharia, com um contrato que desviou verba pública. De acordo com a polícia, o montante desviado seria de, pelo menos, meio milhão de reais.

“Três pessoas foram indiciadas, nós mandamos para o judiciário que agora, possivelmente, vai abrir vistas ao Ministério Público. Se achar pertinente, o MP vai denunciar, se achar que não, vai arquivar ou vai devolver para novas diligências”, informou o coordenador da Decor, delegado Pedro Henrique.

Além das prisões, na época da operação a polícia apreendeu materiais, mídia, documentos, tanto na casa dos alvos como também na sede do Depasa. Foi feito ainda o bloqueio de contas bancárias e indisponibilidade de bens dos investigados.

Após a deflagração da operação, o Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou um inquérito civil para aprofundar as investigações sobre o desvio de recursos públicos no Depasa.

O MP informou que as investigações vão focar em um contrato feito entre o Depasa e a empresa Bucar Engenharia, que tem como sócia a mulher do ex-diretor da autarquia.

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