A Justiça eleitoral pediu a lista da Controladoria Geral da União (CGU) de possíveis políticos eleitos no Acre que, mesmo sem precisar, receberam o auxílio emergencial de forma indevida.
Em Cruzeiro do Sul, o investigado é Altemar Virgínio da Silva (MDB), o Altemar Santa Rosa, que sacou R$ 600. Contudo, ele acumula um patrimônio avaliado em R$ 430 mil.
Em todo o Acre, 45 candidatos foram relacionados. Acrelândia apareceu com 8. Um deles apresentou patrimônio de R$ 1,3 milhão. Em Plácido de Castro, foram 6; 4 candidatos em Feijó, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul. Em Rio Branco, 3 nomes apareceram.
Sendo cassados ou não, todos os candidatos que receberam o benefício de maneira indevida terão que devolver o recurso aos cofres públicos. Segundo a lei, a renda mensal por pessoa na mesma família não pode ultrapassar os R$ 522.
As investigações estão a cargo Polícia Federal, que vai apurar se realmente os candidatos teriam o direito ao saque do auxílio.