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quinta-feira, outubro 31, 2024

Operação Alto Juruá leva atendimento médico às populações indígenas

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A operação Alto Juruá, promovida pelo Ministério da Defesa (MD) e Ministério da Saúde (MS), por intermédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), por meio da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, através do Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (C Fron Juruá/61º BIS), levou atendimento médico às populações indígenas do Vale do Juruá.

A referida ação transcorre na mesorregião do Alto Juruá, em coordenação com o Distrito Sanitário Especial Indígena do Alto Rio Juruá (DSEI-ARJ). A operação Alto Juruá consiste em uma grande coordenação logística voltada à assistência dos povos indígenas da região e conta com duas aeronaves de asas fixas (C-105 e C-99), duas aeronaves de asas rotativas (JAGUAR e BLACK HAWK). Por meios terrestres, há o emprego mais de 10 viaturas, e cerca de 120 militares do 61º BIS, além de agentes da SESAI, voltados para o atendimento de aproximadamente 8 mil indígenas

Para o cumprimento dessa ação interministerial foram desdobradas duas Bases de Apoio. A Base Feijó busca apoiar os atendimentos nas Comunidades Indígenas nos municípios de Tarauacá, Jordão e Feijó. Já a Base de Cruzeiro do Sul apoia os atendimentos nas comunidades indígenas localizadas em Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima. Nesta Operação são empregadas cerca de três toneladas de medicamentos e insumos, como Equipamento de Proteção Individual (EPIs), álcool em gel 70% e testes para a Covid-19.

Os atendimentos contam com 30 profissionais de Saúde, sendo com 14 do Exército, 11 da Força Aérea e 5 da Marinha, oriundos de Organizações Militares de todo o Brasil. Dentre as especialidades encontram-se ginecologistas, endocrinologistas, pediatrias, gastroenterologista, veterinários e radiologistas, além de dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliar de veterinária, de maneira que os atendimentos sejam completos e da melhor qualidade.

As ações de apoio realizadas pelo 61ºBIS, ocorrem em um ambiente interagências, contando com a participação de órgãos e agências federais, e visam o esforço coordenado para o atingimento do objetivo precípuo de mitigar os efeitos do COVID-19 nas regiões indígenas do Vale do Juruá, que vem dificultando o acesso do indígena ao atendimento médico-hospitalar especializado, desde o início da pandemia.

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