O corpo do desembargador aposentado Jorge Araken, do Tribunal de Justiça do Acre, foi sepultado na manhã deste sábado (12) no cemitério Morada da Paz em Rio Branco.

Araken morreu hoje em decorrência da covid-19, aos 83 anos, em uma UTI do hospital Santa Juliana. Por recomendações de saúde não houve velório.

A última homenagem do Judiciário acreano ocorreu na frente do Palácio da Justiça, na rua Benjamin Constant, no Centro da capital, onde o desembargador desejava ser velado. O veículo da funerária com o corpo do magistrado ficou estacionado na frente do prédio enquanto as bandeiras do Acre e do Brasil foram erguidas a meio mastro pelos desembargadores Eva Evangelista e Laudivon Nogueira. Panos pretos em sinal de luto foram colocados nas janelas do Museu do Judiciário.

O sepultamento foi acompanhado por cinco pessoas cumprindo o protocolo de distanciamento social.

Jorge Araken permaneceu no Poder Judiciário Acreano de 1968 a 1985 e foi o único desembargador, até então, presidente do Poder Judiciário Acreano por dois mandatos (1974 – 1975 e 1984 – 1985), quando a Corte Acreana de Justiça era composta ainda por cinco desembargadores.

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, ele deixa três filhos e três netos.

Em nota, o Tribunal de Justiça do Acre destacou que Jorge Araken era “conhecido por seu compromisso e trabalho com legalidade no âmbito jurídico e acadêmico, suas histórias e inteligência, sua garra e luta por conquistas. O desembargador Jorge Araken deixa uma trajetória marcada pelo servir, missão que exerceu com respeito e dignidade, honrando o direito público. Como legado fica a sua dedicação magistral à prestação jurisdicional”, acrescenta a nota oficial.

DESPEDIDA 02