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quinta-feira, abril 25, 2024

Campanha do vereador Célio Gadelha (MDB) teria comprado voto de funcionários de empresa por R$ 100 cada um

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A Polícia Federal divulgou na manhã desta sexta-feira (4) nota à imprensa sobre a ‘Operação Intruder Brother’, que investiga o vereador reeleito em Rio Branco, Célio Gadelha (MDB), por compra de votos na eleição do mês passado.

Segundo a PF, de acordo com as investigações, um irmão de um candidato ao cargo de vereador, juntamente com um cabo eleitoral, entrou sem permissão em uma emprega de grande porte da cidade, reuniu com vários funcionários e distribuiu santinhos e grande quantidade de dinheiro em troca de votos.

Confira a nota da PF

OPERAÇÃO INTRUDER BROTHER

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 4, a “Operação Intruder Brother”, que investiga possível prática do crime de corrupção eleitoral (compra de votos) praticado na véspera do 1º turno das eleições municipais de 2020.

24 policiais participam da operação e estão sendo cumpridos 05 mandados de busca e apreensão, todos em Rio Branco, sendo um deles na casa de um candidato reeleito ao cargo de vereador desta capital, além de oitivas de testemunhas e investigados.

De acordo com as investigações, um irmão de um candidato ao cargo de vereador, juntamente com um cabo eleitoral, entrou sem permissão em uma emprega de grande porte da cidade, reuniu com vários funcionários e distribuiu santinhos e grande quantidade de dinheiro em troca de votos.

Dentre os investigados, estão os funcionários que receberam dinheiro, pois também é crime solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto, ainda que a oferta não seja aceita. As penas podem chegar a 4 (quatro) anos de reclusão.

O nome da operação faz referência ao modus operandi da prática criminosa, onde o irmão do candidato invadiu uma empresa de grande porte, reuniu-se com seus funcionários, pediu voto e distribuiu santinhos e dinheiro.

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